São Luiz do Paraitinga decide cancelar festa de Carnaval por falta de dinheiro

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São Luiz do Paraitinga decide cancelar festa de Carnaval por falta de dinheiro

Carnaval em São Luiz do Paraitinga – Divulgação
A tradicional festa de Carnaval de São Luiz do Paraitinga, na região do Vale do Paraíba, foi oficialmente cancelada pela prefeitura da cidade neste ano

A festa é marcada pelas tradicionais marchinhas carnavalescas –desde a década de 1980, só se tocam marchinhas produzidas na região– e os bonecos gigantes, o que difere o Carnaval da cidade do de outros lugares.


A atual administração, que assumiu neste mês, afirmou que não pode "desprezar a atual realidade do município, com uma dívida deixada pela administração anterior que hoje soma R$ 2.364.700", resultado "inclusive do não pagamento de prestadores de serviço do Carnaval de 2016."

Segundo comunicado da prefeitura, faltam ambulâncias, equipamentos e medicamentos nos postos de saúde e na Santa Casa de Misericórdia, que passou por uma intervenção e acumula dívida. Também existem dívidas de INSS com o funcionalismo público, diz a nota.

A prefeita da cidade, Ana Lucia (PSDB), afirmou em entrevista à TV Vanguarda, afiliada da TV Globo, que, apesar do cancelamento das festas, ainda busca parcerias com comerciantes locais para conseguir fazer também tradicional festival de marchinhas.

Em média, a folia em São Luiz do Paraitinga leva, ao longo de cinco dias, cerca de 150 mil pessoas às ruas da pacata cidade de 10.731 habitantes.

A festa é marcada pelas tradicionais marchinhas carnavalescas –desde a década de 1980, só se tocam marchinhas produzidas na região– e os bonecos gigantes, o que difere o Carnaval da cidade do de outros lugares.

Desde 2015, a crise econômica ameaçava a realização da festa. Naquele ano, sem dinheiro, a prefeitura estudava terceirizar a gestão da festa.

As festas já tinham sido canceladas no ano de 2010 por causa dos estragos da cheia do rio Paraitinga, que corta a cidade.

Com isso, no ano seguinte, a cidade promoveu o que foi chamado de Carnaval da reconstrução, chamando a atenção de turistas, empresas e do poder público para a necessidade de investimentos para recuperação dos prédios históricos da cidade, considerados patrimônio cultural brasileiro. 

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