Vereadores de São Luís na comissão da Reforma Política
Isaías Pereirinha e Ricardo Diniz acompanharão, em Brasília, o debate
dos deputados federais sobre as mudanças para as eleições de 2016
Os vereadores de São Luís Ricardo Diniz (PRTB) e Isaías Pereirinha (PSL)
foram escolhidos para compor uma comissão nacional de vereadores que debaterá
mensalmente a reforma política, em Brasília, com senadores e deputados federais.
A próxima reunião dessa comissão deverá ocorrer no fim deste mês.
A escolha foi feita na semana passada quando mais de 300 vereadores de
pelo menos 50 cidades se reuniram na capital federal para cobrar de suas
bancadas os posicionamentos quanto a temas polêmicos como o fim das coligações
para eleição proporcional, coincidência das eleições e ainda o voto distrital,
proposta já aprovada pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado.
A comissão formada tem o objetivo de discutir com os membros do
Congresso Nacional a posição dos vereadores quanto as mudanças que estão sendo
anunciadas na Câmara Federal e no Senado.
“Nós temos de discutir bastante todas essas questões que envolvem a
reforma política e para tanto devemos nos mobilizar. Todos os vereadores do
Brasil precisam conversar com os deputados de suas bancadas”, disse Isaías
Pereirinha.
O vereador Ricardo Diniz disse que a comissão de parlamentares de São
Luís conversou com deputados da bancada maranhense explicando o posicionamento
dos vereadores ludovicenses.
O fim das coligações, o voto no sistema distritão, coincidência das
eleições e mandato de seis anos para vereador são pontos que a maioria da
Câmara Municipal de São Luís é contra.
No caso do fim das coligações, os vereadores defendem a possibilidade de
implantação do sistema distrital, que divide municípios com mais de 200 mil
eleitores por distritos. No caso da capital maranhense seriam 31 distritos e o
eleito será sempre o mais votado.
Sobre a reforma política, Ricardo Diniz que os vereadores de São Luís
fizeram críticas em Brasília. Segundo ele, o que foi percebido é que no
Congresso Nacional há mais uma vontade de fazer uma reforma eleitoral do que
uma reforma política.
"Não há discussões em torno de fim de voto obrigatório, por
exemplo. Eles querem mexer somente no caso das coligações e também no tempo de
mandato. Não há uma discussão mais profunda sobre mudanças no sistema político
do país", afirmou Diniz.
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