Flor do Samba homenageará o Grupo Grita no desfile de passarela no Carnaval 2017
CARNAVAL DA FLOR DO SAMBA
O teatro vai dar samba
Escola Flor do Samba homenageará o Grupo Grita no
desfile de passarela no Carnaval 2017, com o samba-enredo “Do Carnaval ao
Teatro; do Itaqui ao Bacanga, grita minha flor e dá voz ao anjo da esperança”
Depois de homenagear o
Laborarte, no ano passado, este ano a Flor do Samba vai para a passarela
exaltar o Grupo Grita, com o tema de samba-enredo “Do Carnaval ao Teatro; do
Itaqui ao Bacanga, grita minha flor e dá voz ao anjo da esperança”. O desfile
contará com a presença maciça da comunidade do Anjo da Guarda e da área
Itaqui-Bacanga.
A agremiação do bairro
Desterro vai para a avenida com 20 alas, cinco carros-alegóricos, quatro casais
de mestre-sala e porta-bandeira e 12 componentes na comissão de frente. O
enredo foi escrito por Ítalo Fonseca e Valdir Fonseca. O samba-enredo, por sua
vez, é de autoria dos compositores Darlan Oliveira e Lucas Neto. Os ensaios de
bateria estão acontecendo nas terças e quintas-feiras, sempre às 20h. O
intérprete será Vovô, que está em recuperação após sofrer um Acidente Vascular
Cerebral (AVC).
Segundo o presidente da
escola, Luís César Maia (Lulu), os ensaios de bateria vêm acontecendo desde o
mês de setembro do ano passado. “Nós estamos em ritmo constante de ensaios e
nos preparando para a festa na avenida. Em razão da homenagem ao Grupo Gritta,
nós teremos a participação da comunidade do bairro Anjo da Guarda e de atores
nas alas e também nas alas coreografadas. Todos já se prontificaram a
participar e a adesão será geral”, disse Luís Carlos Maia.
O grupo Grita tem 41 anos
de história e encena a Paixão de Cristo, na área Itaqui Bacanga. Trata-se de um
dos mais belos espetáculos a céu aberto do Brasil e que retrata a mais bela
história da humanidade. Foi fundado em 1972, por um grupo de ex-estudantes do
Centro Educacional do Maranhão/Cema, os quais primeiramente criaram o Grupo de
Estudos Gerais de Arte/EGA, para dar continuidade às atividades teatrais
desenvolvidas naquele estabelecimento de ensino, priorizando o teatro como
linguagem única de expressão artística a desenvolver.
Com uma trajetória marcada
pelo espírito crítico, o lúdico, o questionamento, o prazer artístico, a
estética e a política, em 14 de julho de 1975, o EGA tornou-se o Grupo
Independente de Teatro Amador (Grita), com produções artísticas e culturais que
valorizam o teatro popular, as ações sociais e vislumbram as questões
cotidianas da sociedade. O grupo elege o teatro político como uma nova proposta
de fazer teatral dirigido a comunidade do Anjo da Guarda, onde reside a maioria
dos seus integrantes. Há 35 anos, vem atuando na comunidade do Eixo
Itaqui-Bacanga, Bairro do Anjo da Guarda, usando a metodologia de teatro
popular investigando temas do cotidiano da comunidade e do Maranhão, como os
conflitos agrários e as discriminações sociais.
O Grita, com a produção de
espetáculos, cursos, oficinas e capacitação para jovens, proporciona cidadania
e melhores condições de vida para a população. A “Via Sacra” é, atualmente, o
espetáculo de maior visibilidade do grupo. Realizado ao ar livre, já foi visto
por mais de 1 milhão de pessoas. Envolve na encenação mais de 1.600 atores, a
maioria da comunidade.
Darlan Oliveira e Lucas
Netos venceram a competição e assinam o samba da escola neste ano/
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