Morre o jornalista e radialista maranhense J.Alves

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Morre o jornalista e radialista maranhense J.Alves

COMUNICAÇÃO DE LUTO

J. Alves teve forte presença na comunicação maranhense
THIAGO BASTOS - DA EQUIPE DE O ESTADO
Conhecido no meio da comunicação, o profissional faleceu na manhã de ontem em São Luís; sepultamento ocorrerá hoje no Parque da Saudade

A comunicação local está de luto. O jornalista e radialista esportivo José Faustino dos Santos Alves, o J. Alves, morreu no fim da manhã de ontem, aos 72 anos, no Hospital Aldenora Belo, em São Luís, vítima de um câncer. O velório de J.Alves ocorre na Central da Pax União, no Canto da Fabril, e o corpo será enterrado hoje, a partir das 9h, no cemitério Parque da Saudade, no Vinhais.

Dono de uma voz única, de uma personalidade forte e fiel torcedor do Flamengo, do Sampaio Corrêa e da escola de samba Turma do Quinto, J.Alves – nascido em Águas Belas, povoado de Guimarães, atual cidade maranhense de Cedral, no dia 15 de fevereiro de 1944, iniciou sua carreira na comunicação na década de 1960, na Rádio Timbira. Em 1962, ingressou na equipe da Rádio Difusora, onde exerceu a função de repórter em sua grande paixão: o jornalismo esportivo. Na emissora, “Jotinha”- como era conhecido pelos amigos – se destacou para o rádio maranhense.
No período em que trabalhou na Difusora, J. Alves chamou a atenção não somente como setorista, mas também pelas coberturas dos Jogos Estudantis Maranhenses. Após o sucesso na emissora e já conhecido do público amante de rádio, J. Alves se transferiu para a Rádio Educadora.
Outro trabalho de destaque de J. Alves foi a “invasão alienígena no Maranhão”, narrada em 1971. O cronista ficou conhecido, na ocasião, como o repórter correspondente da Guerra dos Mundos. Em 1980, J. Alves – mesmo após vários anos de exercício da função de comunicador - iniciou o curso de jornalismo na Universidade Federal do Maranhão (UFMA).
Após algumas participações ainda na Rádio Educadora, J.Alves se transferiu para a TV Educativa (antiga TVE), onde se aposentou. Antes da aposentadoria, J. Alves foi editor de Esporte Amador no jornal O Estado, onde dividiu a responsabilidade com Alfredo Menezes, antigo colega. “É um amigo e um profissional que fará muita falta”, disse Alfredo.
J.Alves também exerceu, antes da aposentadoria, a função de assessor de imprensa nas secretarias de Estado de Esporte (Sedel) e de Educação. O radialista teve ainda a oportunidade de integrar o comitê de imprensa dos Jogos Universitários Brasileiros. J.Alves deixa dois filhos e seis netos.
Amigos

Antigos colegas de profissão de J.Alves usaram as redes sociais para lembrar de histórias vividas com o radialista. O colega Carlos Alberto Lima Coelho disse a O Estado que J.Alves foi um dos responsáveis para que ele integrasse a equipe da Difusora. “Eu era gerente de uma loja e ele [J.Alves] ia lá pois o dono da loja era presidente do Maranhão Atlético Clube. Quando surgiu a chance, J.Alves me indicou para testes na emissora sem eu saber. O pessoal me ligou e eu disse não em um primeiro momento, mas diante da insistência eu fui e fiz o teste”, contou Lima Coelho.


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