Com novas regras, pré-candidatos avaliam tempo de TV em São Luís

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Com novas regras, pré-candidatos avaliam tempo de TV em São Luís


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Jornal o Estado do Maranhão  - Política 
A divisão do tempo de propaganda eleitoral no Rádio e na TV tem sido um dos fatores determinantes para a definição de alianças para as eleições de prefeito em 2016, em São Luís.
Com novas regras estabelecidas pela reforma eleitoral aprovada no ano passado pelo Congresso Nacional, o tempo da propaganda eleitoral gratuita ganhou em importância neste ano, por um motivo principal: se ocorrerão durante menos dias, as aparições dos candidatos na chamada eleição majoritária serão diárias.

Por isso, os candidatos têm tido cuidado ao articular coligações, para garantir não apenas muitos partidos, mas sigla que somem tempo de Rádio e TV – isso porque, neste anos, apenas o tempo dos seis maiores partidos valerá para a contabilização do total.
Na capital, quem leva vantagem nesse quesito é o atual prefeito, Edivaldo Holanda Júnior (PDT). Com mais de 10 partidos já tendo declarado apoio a sua reeleição, ele deve ter o maior tempo no horário eleitoral gratuito.
“Nós ainda não fizemos a conta exata, mas sabemos que teremos o tempo necessário para a construção da vitória”, avaliou presidente estadual do PDT, deputado federal Weverton Rocha.
Segundo ele, o arco de alianças construído pelos articuladores pedetistas colocou o prefeito em posição privilegiada a menos de um mês para o início da campanha eleitoral.
“Ao contrário do [ex-prefeito João] Castelo neste mesmo período, quando ele só tinha o PSDB e o PRP [nas eleições der 2012], o Edivaldo já conta com mais de 14 partidos”, declarou.
Suficiente – Pré-candidato pelo PMDB, o vereador Fábio Câmara deve ir para a eleição sem nenhuma coligação. Mesmo assim, terá ainda pouco mais de um minuto todos os dias, mais as inserções.
O parlamentar acredita que seja o suficiente. “É só o que eu preciso”, destacou.
“Eu só tenho que derrotar dois no primeiro turno. Venho acumulando vitórias, não posso e não devo desistir”, completou.
Para o deputado estadual Wellington do Curso, pré-candidato pelo PP, a palavra de ordem é otimização. Ainda sem nenhuma aliança garantida, ele pode acabar chegando à campanha apenas com o seu próprio partido.
Nesse caso, afirma ele, a sua propaganda no Rádio e na TV teria apenas 42 segundos diários – fora as inserções, ainda em menores tempo e número.
“O que precisamos ter é planejamento estratégico. Fazer mais com menos”, disse.
Os pré-candidatos Eduardo Braide (PMN) e Eliziane Gama (PPS) também foram procurados por O Estado, mas não deram retorno até o fechamento desta edição.

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