Blocos Tradicionais de São Luís serão tema de três livros

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Blocos Tradicionais de São Luís serão tema de três livros

Alternativo - 19.07.16
O professor e pesquisador Euclides Moreira Neto prepara publicações sobre a manifestação cultural
Euclides Moreira entrevistando o fundador do Bloco Tradicional "Velhinhos Transviados", Olegário Gama.

O Professor Mestre em Comunicação Social Euclides Moreira Neto prepara o lançamento de três livros sobre os Blocos Tradicionais de São Luís. Ele está na capital recolhendo dados para sua tese de doutoramento em Estudos Culturais, na Universidade de Aveiro, Portugal. Os livros “O vai querer dos Blocos Tradicionais”, “Ajuntamento de Memórias” e “Provocações do Cotidiano”, estão em fase de revisão e deverão ser publicados pela editora da Universidade Federal do Maranhão (EdUFMA) nos próximos meses.

Em “O vai querer dos Blocos Tradicionais”, o autor mostra como ocorreu o Inventário dos Blocos Tradicionais do Maranhão, relatando as etapas e como a comunidade ludovicense se envolveu com a pesquisa que inventariou aquela manifestação cultural, no período de 2009 a 2012.
No livro, Moreira Neto conclama os gestores e apreciadores dos Blocos Tradicionais a retomar a proposta de transformar essa manifestação em Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil e demonstra como é importante desarquivar o processo que inventariou a manifestação.
Na publicação o autor faz uma justa homenagem à produtora Cultural Maria Michol Pinho de Carvalho, que coordenou o trabalho de pesquisa do Inventário e faleceu em novembro de 2012. São quase 300 páginas com texto e fotografias relembrando como foram desenvolvidas as etapas do Inventário dos Blocos Tradicionais.
Em 2012, quando a documentação foi entregue ao Iphan/Ministério da Cultura, São Luís tinha 49 grupos de BTMs, atualmente chega pouco mais de 30 grupos, por isso a importância de manter viva a proposta de salvaguarda desta manifestação cultural, reafirma Euclides.
Memória
Outro livro a ser lançado por Euclides Moreira é resultado de uma entrevista realizada com a produtora cultural Zelinda de Castro e Lima, em que ela relembra como eram praticadas as manifestações culturais da cidade de São Luís a partir da década de 1930.

Na obra “Ajuntamento de Memórias”, Moreira Neto incluiu além da entrevista propriamente dita, um capítulo intitulado “Considerações sobre Memorizar”, quando reflete sobre o ato de violar memoria oral, como pensou José Carlos Sebe Bom Meihy (1996; 2007) nas obras “Manual de História Oral” e “História oral: como fazer, como pensar”; além de um item que ele denominou de “Decupagem de Memórias” para reafirmar os conceitos emitidos pela entrevistada, com a sua ótica de entendimento, objetivando fixar esses conceitos e afirmações que foram produtos da memória oral de Zelinda Lima.

O terceiro livro a ser lançado reúne 20 crônicas e artigos do autor sobe diversos assuntos tratados em São Luís e em Portugal, a partir das vivências culturais, testemunhadas pelo autor e por meio de investigações científicas desenvolvidas durante o doutorado.


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