FOLHA DE SÃO PAULO
Estar em dia com as contas e ter dinheiro sobrando para o lazer é uma realidade cada vez mais difícil para os brasileiros, especialmente em um cenário de queda na renda, aumento do desemprego e inflação alta.
Identificar a necessidade de reorganizar as finanças é importante, pois quanto antes o processo começar, maior é sua chance de sucesso. A
Folha listou oito sinais que te ajudarão a perceber se você está endividado. Confira!
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1 - Cheque especial
Contar todo mês com este recurso é sinal de que as finanças não estão sob controle. É um empréstimo temporário que, embora permita com que você continue gastando mesmo quando seu salário termina, terá que ser devolvido em algum momento —e com juros altos.
Os dias "sem juros" oferecidos pelos bancos no cheque especial podem parecer uma boa opção num primeiro momento, mas caso o dinheiro não seja reposto dentro deste prazo, serão cobrados juros sobre o período total que o crédito foi utilizado.
2 - Cartões demais
Ter muitos cartões aumenta a chance de o consumidor perder o controle dos gastos em cada produto, o que o leva a ficar inadimplente.
Cartões de crédito são os grandes vilões dos consumidores, com as maiores taxas de juros do mercado, por isso seu uso deve ser sempre bem pensado —e evitado sempre que possível.
O ideal é que o vencimento da fatura seja sempre no mesmo dia que o consumidor recebe seu salário, diminuindo assim o risco de calote.
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3 - Afundado em contas
Quando você acaba de receber e, após pagar as contas, não sobra mais nada no banco. Este é um alerta para reorganizar suas finanças.
Especialistas recomendam que o consumidor não comprometa, por exemplo, mais do que 30% da renda com financiamentos.
É preciso lembrar que você precisará de dinheiro para se manter no restante do mês, e nunca se sabe quando uma emergência —como conserto de carro ou compra de medicamentos— pode surgir.
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4 - Priorizando pagamentos
Quando você percebe que seu salário não cobre todas as contas do mês e, portanto, começa a priorizar seus pagamentos.
Isto pode se tornar uma armadilha, pois é fácil perder o controle sobre quais contas estão em atraso e pode te levar a ficar com o nome negativado em órgãos de proteção ao crédito.
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5 - Renegociação constante
Renegociar a dívida é sempre uma boa solução, mas cuidado para isto não se tornar um "vício". O acordo é uma medida para solucionar seu descontrole financeiro.
Fazê-lo e descumpri-lo torna a situação ainda mais difícil de ser resolvida. Procurar ajuda de órgãos como os Procons pode ser uma saída para quem não sabe por onde começar a se organizar financeiramente.
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6 - Desapegando
Quando você começa a querer se desfazer, todo mês, de algum item não muito utilizado, mas que seu valor de venda pode cobrir "buracos" na conta do banco.
Vender objetos que estão "encostados" em casa pode ser uma boa fonte de renda em casos de emergências financeiras, mas se acostumar a isso é perigoso.
É preciso lembrar que esta é uma opção limitada e que você pode não conseguir vender o item pelo valor desejado ou no prazo pretendido.
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7 - Empréstimo aqui e ali
Quando você sabe que recorrer a empréstimos com bancos para pagar contas não é um bom negócio, mas constantemente recebe ajuda financeira de familiares ou amigos.
Isso pode virar uma "bola de neve" e em breve você vai estar pegando um empréstimo para cobrir outro. As chances de desfazer amizades também são grandes.
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8 - Sonhos distantes
Quando suas contas constantemente te impedem de comprar aquele carro desejado ou de fazer a viagem dos sonhos.
Em alguns casos, até mesmo desejos mais simples como comprar uma blusa ou ir ao teatro acabam sendo "barrados" pelo saldo zerado no banco.
Priorizar o pagamento de contas é importante, mas é preciso também organizar as finanças para que seja possível ter uma folga no orçamento mensal para destinar ao lazer.
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