Bancários rejeitam proposta de reajuste de 8,7% e greve continua
Greve entrou no 16º dia nesta quarta-feira (21).
Negociações serão retomadas às 14h desta quinta (22).
A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), entidade que representa os bancários, rejeitou a nova proposta de reajuste de 8,75% feita pelos bancos nesta quarta-feira (21). A greve que entrou no 16º dia.
A Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), a representação sindical dos bancos, informou que ofereceu "uma nova proposta de reajuste, de 8,75%, aplicáveis aos salários, benefícios e participação nos lucros, com o objetivo de alcançar um acordo satisfatório a ambas as partes em negociação".
Os bancários reivindicam aumento de 16% (aumento real de 5,6%), piso salarial R$ 3.299,66 e a Participação em Lucro e Resultados de três salários base mais parcela adicional fixa de R$ 7.246,82. A categoria também pede vales refeição e alimentação no valor de R$ 788 e melhores condições de trabalho, com o fim das metas individuais. “Vamos manter a negociação pelo terceiro dia consecutivo. Esperamos uma proposta condizente aos lucros bilionários dos bancos”, disse Roberto Von der Osten, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e um dos coordenadores do Comando Nacional.
Balanço feito pelo Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região mostra que 745 locais de trabalho, sendo 28 centros administrativos e 717 agências fecharam nesta quarta-feira (21), décimo sexto dia de greve dos bancários. Segundo a categoria, mais de 55 mil trabalhadores participaram das paralisações
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