No primeiro trimestre, o rendimento médio real
(todos os ganhos recebidos no mês) de todos os trabalhadores ocupados foi
estimado em R$ 1.840 – número estável em relação ao mesmo período do ano
passado. Na comparação com o trimestre anterior, o rendimento cresceu 0,8%.
De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de
Domicílios (Pnad) Contínua, ficaram acima da média nacional os rendimentos dos
trabalhadores do Sudeste (R$ 2.116), Sul (R$ 2.007) e Centro-Oeste (R$ 2.090).
Divulgada nesta quinta-feira (7), a Pnad Contínua
substitui a tradicional Pnad anual e a Pesquisa Mensal de Emprego (PME), e
agora traz dados detalhados do mercado de trabalho por estados e regiões.
Os menores rendimentos foram vistos no Maranhão (R$
946), Piauí (R$ 1.122) e Ceará (R$ 1.137) , e os maiores
no Distrito Federal (R$ 3.046), em São Paulo (R$ 2.401) e em Roraima (R$
2.146).
“O aumento é esperado [do quarto trimestre para o
primeiro de 2015], dado que você tem dispensa de trabalhadores temporários, que
são pessoas que ganham menos. E quando você tem menos pessoas ganhando menos,
então, o rendimento acaba subindo”, disse o coordenador de rendimento e
trabalho do IBGE, Cimar Azeredo.
Isso equivale a 7,934 milhões de pessoas.
No quarto trimestre de 2014, a desocupação ficou em
6,5% e nos três primeiros meses do ano passado, em 7,2%.
Enquanto a região Nordeste teve a maior taxa
desocupação do país, 9,6%, a Sul registrou a menor, de 5,1% no período, abaixo
da média nacional. Na análise por estados, os dois extremos ficaram com o Rio
Grande do Norte, onde o desemprego atingiu 11,5%, e com Santa Catarina, onde a
taxa chegou a 3,9%.
Assista no vídeo acima: coordenador do IBGE fala
sobre rendimento
De acordo com o IBGE, a população desocupada
cresceu 23% em relação ao trimestre anterior e 12,6% em relação aos três
primeiros meses de 2014.
A Pnad apontou diferenças significativas na taxa de
desocupação entre homens e mulheres. No primeiro trimestre, a taxa ficou em
6,6% para os homens e 9,6% para as mulheres.
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