GREVE NA EDUCAÇÃO MUNICIPAL - Professores municipais, em greve, realizam passeata
Paralisação dos docentes completa hoje 64 dias e não há indicativo de acordo com a Prefeitura de São Luís para o término.
26/07/2014 - Jornal O Estado do Maranhão
Docentes durante passeata, ontem
Cerca de 300 professores da rede pública municipal de São Luís promoveram, na tarde de ontem, passeata por avenidas da capital maranhense, com o objetivo de chamar a atenção da Prefeitura de São Luís para a greve da categoria, que hoje completa 64 dias. Segundo a direção do Sindicato dos Profissionais do Magistério do Ensino Público Municipal de São Luís (Sindeducação), até o momento, não houve avanços nas negociações entre a categoria e o Município.
A concentração da passeata ocorreu às 15h, em frente à Igreja do São Francisco. Por volta das 16h30, com cartazes nas mãos, os professores seguiram pela Avenida Marechal Castelo Branco até a Ponte José Sarney (São Francisco). Às 17h30, os manifestantes tentaram subir a rampa que dá acesso à Praça Pedro II (nas proximidades do Palácio La Ravardière, sede administrativa municipal), no entanto, foram impedidos de forma pacífica por policiais militares.
Em seguida, os manifestantes se deslocaram até a entrada do Terminal da Praia Grande, onde interromperam um dos sentidos da Avenida Beira-Mar. Até as 19h de ontem, os professores permaneciam na entrada do Terminal da Praia Grande.
Segundo a presidente do Sindeducação, Elisabeth Castelo Branco, desde a reunião realizada na quarta-feira (23), na sede das promotorias da capital, e mediada pela Promotoria da Educação, a Prefeitura de São Luís não apresentou qualquer proposta de reajuste salarial. "Estamos pedindo o que é de direito dos profissionais, ou seja, 20% de reajuste, com base na inflação anual. No entanto, a Prefeitura de São Luís, por meio da Secretaria de Educação, apresentou uma contra-proposta de apenas 3%, o que não é suficiente para atender aos nossos interesses", destacou.
Ainda segundo a presidente do Sindeducação, devido à greve, 85% dos professores da rede pública municipal estão fora da sala de aula. "Decidimos fazer a nossa greve durante o período de férias dos alunos, no entanto, como não houve avanços nesse período, muitos estudantes são prejudicados. É preciso que o Município faça a sua parte e chame os professores para conversar", destacou.
Consequência - Devido à manifestação, foi formado um engarrafamento, que teve início na rotatória que liga as avenidas Colares Moreira e Marechal Castelo e com desfecho na Avenida Beira-Mar. Alguns usuários do transporte coletivo, cansados do tempo de espera, decidiram deixar os ônibus e seguir a pé, percorrendo o trecho entre o São Francisco e a entrada do Terminal da Praia Grande. "Isso é um absurdo. Não é possível que a gente trabalhe o dia inteiro e, quando pensa que chegará em casa, ainda no início da noite, passa por isso", reclamou, indignada, a empregada doméstica Maria do Âmparo da Silva, de 45 anos.
Mais
A Secretaria Municipal de Educação informou a O Estado que apresentou, há algumas semanas, cópias de documentos ao Ministério Público Estadual que comprovam o repasse de valores do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) à Prefeitura de São Luís utilizados mensalmente para o pagamento dos professores, entre outras finalidades, entretanto, não são suficientes para conceder o reajuste. Sobre a apresentação de proposta salarial aos professores, a Semed informou que dificilmente modificará os 3% de reajuste ofertados no início das negociações com os docentes.
26/07/2014 - Jornal O Estado do Maranhão
Docentes durante passeata, ontem
Cerca de 300 professores da rede pública municipal de São Luís promoveram, na tarde de ontem, passeata por avenidas da capital maranhense, com o objetivo de chamar a atenção da Prefeitura de São Luís para a greve da categoria, que hoje completa 64 dias. Segundo a direção do Sindicato dos Profissionais do Magistério do Ensino Público Municipal de São Luís (Sindeducação), até o momento, não houve avanços nas negociações entre a categoria e o Município.
A concentração da passeata ocorreu às 15h, em frente à Igreja do São Francisco. Por volta das 16h30, com cartazes nas mãos, os professores seguiram pela Avenida Marechal Castelo Branco até a Ponte José Sarney (São Francisco). Às 17h30, os manifestantes tentaram subir a rampa que dá acesso à Praça Pedro II (nas proximidades do Palácio La Ravardière, sede administrativa municipal), no entanto, foram impedidos de forma pacífica por policiais militares.
Em seguida, os manifestantes se deslocaram até a entrada do Terminal da Praia Grande, onde interromperam um dos sentidos da Avenida Beira-Mar. Até as 19h de ontem, os professores permaneciam na entrada do Terminal da Praia Grande.
Segundo a presidente do Sindeducação, Elisabeth Castelo Branco, desde a reunião realizada na quarta-feira (23), na sede das promotorias da capital, e mediada pela Promotoria da Educação, a Prefeitura de São Luís não apresentou qualquer proposta de reajuste salarial. "Estamos pedindo o que é de direito dos profissionais, ou seja, 20% de reajuste, com base na inflação anual. No entanto, a Prefeitura de São Luís, por meio da Secretaria de Educação, apresentou uma contra-proposta de apenas 3%, o que não é suficiente para atender aos nossos interesses", destacou.
Ainda segundo a presidente do Sindeducação, devido à greve, 85% dos professores da rede pública municipal estão fora da sala de aula. "Decidimos fazer a nossa greve durante o período de férias dos alunos, no entanto, como não houve avanços nesse período, muitos estudantes são prejudicados. É preciso que o Município faça a sua parte e chame os professores para conversar", destacou.
Consequência - Devido à manifestação, foi formado um engarrafamento, que teve início na rotatória que liga as avenidas Colares Moreira e Marechal Castelo e com desfecho na Avenida Beira-Mar. Alguns usuários do transporte coletivo, cansados do tempo de espera, decidiram deixar os ônibus e seguir a pé, percorrendo o trecho entre o São Francisco e a entrada do Terminal da Praia Grande. "Isso é um absurdo. Não é possível que a gente trabalhe o dia inteiro e, quando pensa que chegará em casa, ainda no início da noite, passa por isso", reclamou, indignada, a empregada doméstica Maria do Âmparo da Silva, de 45 anos.
Mais
A Secretaria Municipal de Educação informou a O Estado que apresentou, há algumas semanas, cópias de documentos ao Ministério Público Estadual que comprovam o repasse de valores do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) à Prefeitura de São Luís utilizados mensalmente para o pagamento dos professores, entre outras finalidades, entretanto, não são suficientes para conceder o reajuste. Sobre a apresentação de proposta salarial aos professores, a Semed informou que dificilmente modificará os 3% de reajuste ofertados no início das negociações com os docentes.
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