'Lobinho 30' é o Judas do Laborarte

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'Lobinho 30' é o Judas do Laborarte

Confiram o Testamento, escrito por Camila Reis, Moizés Nobre e Zeca Tocantins


Foto: TESTAMENTO DE JUDAS 2014 - do Laborarte
I.
Abram alas senhores,
abram alas senhoritas,
peço atenção de todos
putas, mendigos e polícia
Sem medo queridos vilões,
aproximem-se ladrões
chegou a hora da partilha.

II
Como diz o mandamento
verdades hoje romperão
e na luz de Jesus Cristo
meus pecados queimarão
encaro a dor de frente
meu mérito é minha patente
sou o Judas desta Nação

III
A Excelentíssima Governadora 
do estado do Maranhão
eu deixarei de herança
o beijo da traição
ela botou pra fuder
entregando ao PT
a aliança da submissão

IV
Galopou Luís Fernando
mais caiu da montaria.
Tinha sebo nas costas
do cavalo que corria.
Fui eu que fiz o melado
deixei tudo preparado
só pra vê a queda um dia.

V
Deixo ao Luís Fernando
que foi um grande peão
para fazer bom uso
um poço de decepção 
que ele teve com a branca
só que ela não se manca
e do osso não abre mão

VI
Fui eu quem tirei ele
da disputa eleitoral.
Botei o Edison Lobinho
camarada genial.
Não conhece eleitor
mas pousa de Senador
no Distrito Federal.

VII
Essa pérola política
devolvo ao Maranhão.
Quem gosta de merda
faça boa refeição.
Nunca foi de trabalhar
mais sabe a vida gozar
com os afagos da Nação.

VIII
Pra dirigir a Caema
eu assinei um decreto.
Botei o Ricardo Murad
pra ver o problema de perto.
Declarou solenemente
o Maranhão francamente
é um esgoto a céu aberto.

IX
Deixarei pra Flavio Dino
o cargo de governador
para livrar o Maranhão
deste animal predador
chamado de Sarney
que consegue burlar a lei
sempre causando terror

X
Para Flavio Dino
e o nosso PCdoB
deixo aqui no testamento
uma herança de arder
vejam só que asneira
Raimundo Cutrim e Zé Vieira
comunistas pra valer

XI
Deixo para Flávio Dino
uma esquerda incompetente.
Que nunca soube se unir
por um Maranhão decente.
Vivem sempre se matando
se batendo, se estranhando
nunca dá um passo à frente.

XII
Pra Refinaria Premium
que empregou tanta gente.
Deixo para Roseana
minha vaga de gerente.
Ficou tudo no discurso
foi um abraço de urso
no corpo de muita gente.

XIII
Ao ilustre “companheiro”
conselheiro do TCE 
deixarei como herança
um grande rosário de fé
para que um dia ele consiga
que Dutra não lhe persiga
e Bira largue do seu pé
 
XIV
Deixo minhas condolências
a velha resistência do PT
sem Bira e sem Dutra
o que hão de fazer?
Saiam desse cabaré
é melhor dar no pé
que abraçar o PMDB

XV
Pr’essa resistência 
que não resiste a nada
deixarei de herança
uma aliança enferrujada
Carlito Reis não tenha medo
pois não é nenhum segredo
onde tu fez nova morada

XVI
Tem empresários e políticos
na mira da Federal.
A operação Lava-Jato
tenta dar uma geral.
Estes filhos da usura
saqueiam as Prefeituras
na maior cara de pau.

XVII
Deixo em fitas de vídeos
revelando toda a trama.
Empresários e Políticos
atores do mesmo drama.
Vestidos de honestidade
deixaram suas verdades
todas enterradas na lama.

XVIII
Falar verdade é um crime
de alta periculosidade.
Coronel Melo sentiu
as dores desta verdade.
Dei-lhe a exoneração
pra respeitar o Maranhão
o império da falsidade.

XIX
Ao prefeito Holandinha
de herança vou deixar
os buracos da cidade
para ele se afogar
o povo não aguenta
meu carro se arrebenta
e ele manda eu me lascar

XX
Ao vereador Pereirinha
que vez por outra tá doente
deixo um bloco de licença
para ele de presente
e pra fazer zum-zum-zum
deixou Astro de Ogum
no cargo de presidente

XXI
Pra Copa 2014
Não perder a batucada
Deixo uma caixirola 
De palha velha encaruxada
O Brown tava com tudo
mas no meio do jogo sujo
a caxixi virou pedrada

XXII
Enquanto a Copa não chega
o circo vai sendo armado
a Fifa manda e desmanda
e a Valeska deixa o recado
No ombro um beijinho
no rabo um cacetinho
se não gostou fica calado

XXIII
Pra compra da Pasadina
dei a minha comissão.
Quem comprou tomou no cu
quem vendeu ganhou bilhão.
Esses negócios escroto
tá levando pros esgotos
o patrimônio da Nação.

XXIV
É assim que a Petrobras
trata seus investidores.
esse negócio que faz
só lucraram os diretores.
A essa quadrilha maldita
deixo a polícia na pista 
Na Pedrinhas dos horrores.

XXV
Para saciar as raposas
do velho PMDB
deixarei como herança
para cada um comer
independente do nome
cada um matará a fome 
desgraçada do poder

XXVI
Vou mandar fazer um muro
pra isolar banqueiro.
que tira o couro do povo
agiotando dinheiro.
Na escalada dos juros
pobre condena o futuro
no mercado financeiro.

XXVII
Deixo quadro e professor
pra garantir o regime.
Se a Ilha é rebelde
Pedrinhas joga no time.
Essa penitenciária
virou Universidade
no triste mundo do crime.

XXVIII
Para Chico Gonçalves
este grande jornalista
deixo minha cobraça
em prol de cada artista
Nelson Brito, que maldade
hoje o circo da cidade
é fotografia de revista

XXIX
Já pra  Nelsinho
que quer ser vereador
eu deixo uma lagosta
Pr’ele comer como doutor
Ser político é difícil
Tem de ter o bolso rico
E distribuir com amor

XXX
Ao poeta Moizes Nobre
deixo mais uma vez
só que agora a herança
pra surpresa de vocês
não é título de brigão
mas sim, o de cidadão
da cidade de Santa Inês

XXXI
Lá no Uruguai
as coisas ficaram bacana
eu mesmo já fui lá
peidar e fumar diamba
Ao lado velho Mujica
fiz manifesto socialista
e legalizamos a erva santa

XXXII
Eu grito “É proibido proibir”
como em antigos festivais
e deixo minha biografia
estampada em jornais
depois mando um abraçaço
pois no país do cangaço
Lampião tem seu cartaz

XXXIII
E pros vascaínos
desligarem a televisão
deixarei alguns ingressos 
de um duelo no Castelão
Mas segurem o tricolor
Pois se parar no corredor
Cai na boca do tubarão

XXXIV
Um balde de paciência
deixo ao mestre de tambor
que toda sexta-feira
expulsa alguém do crivador
naquela balada universitária
Patricinha roda a saia
e tamborzeiro quer ser doutor

XXXV
Minha energia musical
Vai pro BR 135
onde vi Bandeira de Aço
aclamado feito um hino
Alê e Luciana Simões
levem meus últimos tostões 
pra continuarem o caminho

XXXVI
Lá pras bandas de Codó
a macumba reina
Bita toca tambor
e não é de gafieira 
Do bucho ele tira rã
faz do Quinto a campeã
e a Favela a terceira

XXXVII
No Maranhão na tela
Eu vi até xiri escaldado
Pois não era Patativa
Que deixou a Cine lotado
No meio do filme alguém gritou
Xiri meu eu não dou
Ele não merece ser estuprado

XXXVIII
Lá pras banda do céu
eu vi a Britosa abraçar
Dona Elza e Chico Coimbra
que no caroço fizeram um par
São Pedro anda purpurinado
Com um modelito envocado
que Chico trouxe de cá

XXXIX
O enxofre começa a cheirar
como o crack de cada esquina
é cagando e andado
que vou ao encontro da mina
sinto meu corpo tremer
minha carne a derreter
- Fogo é a minha sina!

XL
Eu convido nesta hora 
O público aqui presente
Para darmos um fim 
Neste lobo insolente
Avante grande nação
Salvemos o Maranhão
Desta oligarquia decadente.

Eden Jr Soares JuniorCelso José Brandão SantosAlan KardekSóstenes SalgadoHenrique BóisCamila ReisWilson MartinsWilson CajuVinicius BogeaLucas NetoJosé Cordeiro FilhoFernando OliveiraSergio FelipeInacio PinheiroJulio Cesar da HoraPaulo Caruá CaruáLauro Vasconcelos VasconcelosMarden RamalhoFranklin DouglasGilberto LimaAdemar Monteiro


I.
Abram alas senhores,
abram alas senhoritas,
peço atenção de todos
putas, mendigos e polícia
Sem medo queridos vilões,
aproximem-se ladrões
chegou a hora da partilha.

II
Como diz o mandamento
verdades hoje romperão
e na luz de Jesus Cristo
meus pecados queimarão
encaro a dor de frente
meu mérito é minha patente
sou o Judas desta Nação

III
A Excelentíssima Governadora
do estado do Maranhão
eu deixarei de herança
o beijo da traição
ela botou pra fuder
entregando ao PT
a aliança da submissão

IV
Galopou Luís Fernando
mais caiu da montaria.
Tinha sebo nas costas
do cavalo que corria.
Fui eu que fiz o melado
deixei tudo preparado
só pra vê a queda um dia.

V
Deixo ao Luís Fernando
que foi um grande peão
para fazer bom uso
um poço de decepção
que ele teve com a branca
só que ela não se manca
e do osso não abre mão

VI
Fui eu quem tirei ele
da disputa eleitoral.
Botei o Edison Lobinho
camarada genial.
Não conhece eleitor
mas pousa de Senador
no Distrito Federal.

VII
Essa pérola política
devolvo ao Maranhão.
Quem gosta de merda
faça boa refeição.
Nunca foi de trabalhar
mais sabe a vida gozar
com os afagos da Nação.

VIII
Pra dirigir a Caema
eu assinei um decreto.
Botei o Ricardo Murad
pra ver o problema de perto.
Declarou solenemente
o Maranhão francamente
é um esgoto a céu aberto.

IX
Deixarei pra Flavio Dino
o cargo de governador
para livrar o Maranhão
deste animal predador
chamado de Sarney
que consegue burlar a lei
sempre causando terror

X
Para Flavio Dino
e o nosso PCdoB
deixo aqui no testamento
uma herança de arder
vejam só que asneira
Raimundo Cutrim e Zé Vieira
comunistas pra valer

XI
Deixo para Flávio Dino
uma esquerda incompetente.
Que nunca soube se unir
por um Maranhão decente.
Vivem sempre se matando
se batendo, se estranhando
nunca dá um passo à frente.

XII
Pra Refinaria Premium
que empregou tanta gente.
Deixo para Roseana
minha vaga de gerente.
Ficou tudo no discurso
foi um abraço de urso
no corpo de muita gente.

XIII
Ao ilustre “companheiro”
conselheiro do TCE
deixarei como herança
um grande rosário de fé
para que um dia ele consiga
que Dutra não lhe persiga
e Bira largue do seu pé

XIV
Deixo minhas condolências
a velha resistência do PT
sem Bira e sem Dutra
o que hão de fazer?
Saiam desse cabaré
é melhor dar no pé
que abraçar o PMDB

XV
Pr’essa resistência
que não resiste a nada
deixarei de herança
uma aliança enferrujada
Carlito Reis não tenha medo
pois não é nenhum segredo
onde tu fez nova morada

XVI
Tem empresários e políticos
na mira da Federal.
A operação Lava-Jato
tenta dar uma geral.
Estes filhos da usura
saqueiam as Prefeituras
na maior cara de pau.

XVII
Deixo em fitas de vídeos
revelando toda a trama.
Empresários e Políticos
atores do mesmo drama.
Vestidos de honestidade
deixaram suas verdades
todas enterradas na lama.

XVIII
Falar verdade é um crime
de alta periculosidade.
Coronel Melo sentiu
as dores desta verdade.
Dei-lhe a exoneração
pra respeitar o Maranhão
o império da falsidade.

XIX
Ao prefeito Holandinha
de herança vou deixar
os buracos da cidade
para ele se afogar
o povo não aguenta
meu carro se arrebenta
e ele manda eu me lascar

XX
Ao vereador Pereirinha
que vez por outra tá doente
deixo um bloco de licença
para ele de presente
e pra fazer zum-zum-zum
deixou Astro de Ogum
no cargo de presidente

XXI
Pra Copa 2014
Não perder a batucada
Deixo uma caixirola
De palha velha encaruxada
O Brown tava com tudo
mas no meio do jogo sujo
a caxixi virou pedrada

XXII
Enquanto a Copa não chega
o circo vai sendo armado
a Fifa manda e desmanda
e a Valeska deixa o recado
No ombro um beijinho
no rabo um cacetinho
se não gostou fica calado

XXIII
Pra compra da Pasadina
dei a minha comissão.
Quem comprou tomou no cu
quem vendeu ganhou bilhão.
Esses negócios escroto
tá levando pros esgotos
o patrimônio da Nação.

XXIV
É assim que a Petrobras
trata seus investidores.
esse negócio que faz
só lucraram os diretores.
A essa quadrilha maldita
deixo a polícia na pista
Na Pedrinhas dos horrores.

XXV
Para saciar as raposas
do velho PMDB
deixarei como herança
para cada um comer
independente do nome
cada um matará a fome
desgraçada do poder

XXVI
Vou mandar fazer um muro
pra isolar banqueiro.
que tira o couro do povo
agiotando dinheiro.
Na escalada dos juros
pobre condena o futuro
no mercado financeiro.

XXVII
Deixo quadro e professor
pra garantir o regime.
Se a Ilha é rebelde
Pedrinhas joga no time.
Essa penitenciária
virou Universidade
no triste mundo do crime.

XXVIII
Para Chico Gonçalves
este grande jornalista
deixo minha cobraça
em prol de cada artista
Nelson Brito, que maldade
hoje o circo da cidade
é fotografia de revista

XXIX
Já pra Nelsinho
que quer ser vereador
eu deixo uma lagosta
Pr’ele comer como doutor
Ser político é difícil
Tem de ter o bolso rico
E distribuir com amor

XXX
Ao poeta Moizes Nobre
deixo mais uma vez
só que agora a herança
pra surpresa de vocês
não é título de brigão
mas sim, o de cidadão
da cidade de Santa Inês

XXXI
Lá no Uruguai
as coisas ficaram bacana
eu mesmo já fui lá
peidar e fumar diamba
Ao lado velho Mujica
fiz manifesto socialista
e legalizamos a erva santa

XXXII
Eu grito “É proibido proibir”
como em antigos festivais
e deixo minha biografia
estampada em jornais
depois mando um abraçaço
pois no país do cangaço
Lampião tem seu cartaz

XXXIII
E pros vascaínos
desligarem a televisão
deixarei alguns ingressos
de um duelo no Castelão
Mas segurem o tricolor
Pois se parar no corredor
Cai na boca do tubarão

XXXIV
Um balde de paciência
deixo ao mestre de tambor
que toda sexta-feira
expulsa alguém do crivador
naquela balada universitária
Patricinha roda a saia
e tamborzeiro quer ser doutor

XXXV
Minha energia musical
Vai pro BR 135
onde vi Bandeira de Aço
aclamado feito um hino
Alê e Luciana Simões
levem meus últimos tostões
pra continuarem o caminho

XXXVI
Lá pras bandas de Codó
a macumba reina
Bita toca tambor
e não é de gafieira
Do bucho ele tira rã
faz do Quinto a campeã
e a Favela a terceira

XXXVII
No Maranhão na tela
Eu vi até xiri escaldado
Pois não era Patativa
Que deixou a Cine lotado
No meio do filme alguém gritou
Xiri meu eu não dou
Ele não merece ser estuprado

XXXVIII
Lá pras banda do céu
eu vi a Britosa abraçar
Dona Elza e Chico Coimbra
que no caroço fizeram um par
São Pedro anda purpurinado
Com um modelito envocado
que Chico trouxe de cá

XXXIX
O enxofre começa a cheirar
como o crack de cada esquina
é cagando e andado
que vou ao encontro da mina
sinto meu corpo tremer
minha carne a derreter
- Fogo é a minha sina!

XL
Eu convido nesta hora
O público aqui presente
Para darmos um fim
Neste lobo insolente
Avante grande nação
Salvemos o Maranhão
Desta oligarquia decadente.

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