Carnaval sem passarela: São Luís agradece o fim do desperdício de dinheiro público

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Carnaval sem passarela: São Luís agradece o fim do desperdício de dinheiro público


Esperei que todo mundo se pronunciasse a respeito da decisão do prefeito Edivaldo Holanda Júnior em suspender a construção da passarela para o desfile das Escolas de Samba e a destinação de 50% dos recursos do Carnaval para a saúde de São Luís, para poder dar minha opinião sobre o assunto.


Apesar de gostar muito da folia de Momo, tenho absoluta convicção que a grande maioria dos cidadãos ludovicenses apoiou a iniciativa da Prefeitura de São Luís em acabar com o este paternalismo que só serve para encher bolso de dono Escola de Samba e Blocos Tradicionais em época de Carnaval.   


O mais curioso de tudo é a arrogância daqueles que afirmam que só colocam as brincadeiras na rua se a prefeitura pagar. Ora, me compre uma carrada de bode seu bando de mercenários carnavalescos de mentirinha. Como pode o município fazer festa com os hospitais sem medicamentos, estudantes fora da sala de aula e com outros setores essenciais transformados em caos?


Qual a importância que esse desfile de imitação de Escolas de Samba do Rio de Janeiro tem para a cidade? Alguém já teve a preocupação de observar que a tal passarela do samba, no Anel Viário, só tem público no domingo de madrugada quando a Favela do Samba, Turma do Quinto e Flor do Samba se apresentam?


Será que vale a penas gastar tanto dinheiro público, volto a repetir, para ver apenas três imitações de Escola de Samba do Rio de Janeiro desfilar com seus carros alegóricos caindo os pedaços na avenida? A população não merece isso.  


Adoro os Blocos Tradicionais, sim, mas da forma que eles brincavam, quando iam para as ruas de livre e espontânea vontade, apenas pelo prazer da diversão, até porque as fantasias são pagar pelos brincantes, porém, depois que confinaram eles à passarela, basta olhar para as arquibancadas vazias para observar a falta de interesse do público.  

Nasci vendo esses  maravilhosos blocos e as Escolas de Samba com nosso rítimo desfilando pelas ruas da cidade, sem compromisso com títulos, apenas pelo prazer dos brincantes desfilarem com seus estandartes. Pouca coisa ainda resta deste tempo não muito distante, apenas os blocos continuam como antes, porém na Escolas de Samba trocaram os tambores de mão feito com pele de animal por repique, caixa, tarol, tamborim e sudão de naylon. Para que a imitação ficasse mais parecida com o original, aceleraram o rítimo e perderam a identidade cultural.  


Na minha opinião, está correta a decisão do prefeito em cuidar dos problemas mais urgentes da cidade. Como pode esses dirigentes de Escolas de Samba quererem obrigar a prefeitura a doar dinheiro para eles quando enfermos estão morrendo nos hospitais de urgências e emergência por falta de medicamentos? É muita cara de pau, uma verdadeira falta de respeito com a população. 

















http://www.blogjorgevieira.com/2013/01/carnaval-sem-passarela-sao-luis.html

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