Jornalista Félix Alberto lança hoje, às 19h, na Livraria Argumento, no Rio de Janeiro, seu primeiro livro de poesia, O que me importa agora tanto

java redirecionamento

Tecnologia do Blogger.

Jornalista Félix Alberto lança hoje, às 19h, na Livraria Argumento, no Rio de Janeiro, seu primeiro livro de poesia, O que me importa agora tanto

Jornal O Estado do MA - Alternativo
09/04/2015
 

Félix Alberto lançará livro de poesias no Rio

Revelando seu talento para a poesia, que o fascina desde a adolescência, a partir de sua paixão incondicional pela leitura, o jornalista maranhense Félix Alberto apresenta hoje, às 19h, na Livraria Argumento, no bairro Leblon (RJ), seu livro O que me importa agora tanto, que sai pela Editora 7Letras. A obra reúne 74 poemas inspirados no ritmo das ruas e em observações casuais do cotidiano. É a primeira vez que ele lança um título voltado exclusivamente para a poesia, instigado por alguns amigos e admiradores.
O que me importa agora tanto é uma obra urbana e ao mesmo tempo expõe os escapismos preferenciais de Félix Alberto. “Do ócio ao cio, dos girassóis de setembro aos amores lisonjeiros, elementos que dão ao livro uma leveza quase bucólica”, delineia o jornalista.

O poeta tece paisagens ligeiras, situações aparentemente irrelevantes, ora risíveis, ora provocadoras, que crescem e ganham a forma solta e desinibida do poema. Para o também poeta Salgado Maranhão, no prefácio da obra, os poemas contidos no livro não se pretendem confrontar com o mundo e seu turbilhão das grandes causas. “Trata-se de uma poética de sutis deslocamentos da percepção, onde o olhar e as palavras registram vieses que, muitas vezes, só os poetas conseguem recolher, pelos filtros de sua irreverência”, escreveu Maranhão, para quem do Romantismo para cá, a poesia maranhense não para de brotar frutos promissores, uma geração após a outra.
Esboços - O autor conta que aprecia poesia desde os tempos em que fazia ligeiros esboços e debruçava-se sobre letras de músicas, inclusive algumas já gravadas por artistas maranhenses, e também prosas, que sempre o levavam a desaguar em mar poético. No primeiro poema do livro, que flerta com o título, o autor incita a desconfiança na arte polaroide, no monumento ao momento, no poema hermético, irrevelável.
O cantor e compositor Zeca Baleiro, na orelha, diz que a poesia de Félix Alberto apresenta um frescor nunca dantes visto. “Félix escreve com aquela pulsação breve e urgente que nos remete aos ares setentistas da chamada geração mimeógrafo de Cacaso, Geraldo Carneiro, Nicolas Behr e Chico Alvim – não por acaso cita Chacal em um de seus poemas -, ou com a contundência desencantada e livre de um beatnik no pós-guerra. Mas tudo é dito (e bem dito) com uma dicção muito atual, fluente e líquida como estes tempos ainda desencantados, tempos de guerra e incomunicabilidade, e da sociabilidade fake das redes sociais”.
Os poemas fogem às convenções, escolas e modismos literários, aparentados das mensagens econômicas e certeiras da internet e do mundo publicitário, com ressonância na poesia marginal dos anos 1970, valiosos recortes carregados de alta dosagem de lirismo. Conforme assinala Domício Proença Filho, em um dos textos de apresentação do livro, as composicões centralizam-se em aspectos confessionais vinculados aos conflitos com o cotidiano da vida.
Felix Alberto Lima é também publicitário e autor dos livros Guajá, a odisseia dos últimos nômades (Edufma, 1998), Almanaque Guarnicê (Clara Editora/Edições Guarnicê, 2003) e Chagas em pessoa (Edições Func, 2006). Como letrista, tem músicas gravadas por Betto Pereira, Alessandra Queiroz, Anna Torres, Thiago Paiva, Alê Muniz e Luciana Simões (Criolina).
Serviço
• O quê
Lançamento do livro O que me importa agora tanto
• Quando
Hoje, às 19h
• Onde
Livraria Argumento (Leblon), no Rio de Janeiro

0 comentários:

Postar um comentário

visualizações!