No TAA: Espetáculo O que o Mordomo Viu! aborda humor em diferentes situações cotidianas e traz no elenco Miguel Falabella e Arlete Salles.

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No TAA: Espetáculo O que o Mordomo Viu! aborda humor em diferentes situações cotidianas e traz no elenco Miguel Falabella e Arlete Salles.




Arlete Salles e Miguel Falabella
Selando uma parceria de anos, os atores Miguel Falabella e Arlete Salles apresentam pela primeira vez na capital maranhense o espetáculo O que o Mordomo Viu! hoje, às 21h30, amanhã, às 19h e 21h30 e domingo, às 19h, no Teatro Arthur Azevedo. A peça é uma farsa escrita em 1967 pelo inglês Joe Orton, considerado o melhor texto concebido no período mais amadurecido do autor. A versão brasileira da montagem e a direção são de Miguel Falabella e co-direção de Cininha de Paula e traz no elenco os atores Marcelo Picchi, Alessandra Verney, Ubiracy Brasil e Magno Bandarz. 

O que o Mordomo Viu! é uma comédia de vaudeville (espetáculo com várias situações dentro de um mesmo ambiente) escrita por Orton no contexto londrino da década de 1960. O espetáculo, que estreou no Queen´s Theatre em Londres em 1969 trata de temas bastante atuais como sexualidade, poder, mentiras, traições e corrupção, garantindo risadas na medida certa para a plateia.


Descrição: O que o Mordomo Viu2

O texto narra a história do psiquiatra Dr. Arnaldo (Miguel Falabella) e sua atraente secretária, Denise Barcca (Alessandra Verney), que logo no primeiro dia de trabalho é assediada pelo patrão, que a convence a se despir para que ele a examine melhor e verifique se está apta para o tão difícil ofício de lhe secretariar. O estopim de toda a encenação acontece quando a Sra. Mirta (Arlete Salles), esposa de Dr. Arnaldo, entra em cena e percebe a conduta do marido no local de trabalho. 

O espetáculo sofreu uma adaptação no texto, mas conserva no figurino assinado por Sônia Soares, no cenário de José Dias e na trilha sonora de Leandro Lapagesse o vintage da década de 1960. Contextualizado para a realidade brasileira, Falabella apresenta um Dr. Arnaldo sedutor que, refém de um casamento em crise com Mirta, se vê obrigado a buscar alternativas para satisfazer seus prazeres sexuais. “O texto não é datado e não descreve um lugar específico. A história acontece em uma clínica psiquiátrica, então pode ser em qualquer país”, observa Miguel Falabella em entrevista a O Estado. 

Trama - Toda a trama é locada no consultório do Dr. Arnaldo, que, entre as intempéries e surtos de loucura de Mirta, precisa atender a seus clientes como se nada estivesse acontecendo. O espetáculo está em cartaz desde o ano passado e sofreu uma alteração este ano com a saída de Arlete Salles, que se submeteu a uma cirurgia para a retirada de um nódulo no seio. Nesse intervalo, a atriz foi substituída por Mariza Orth, outra grande parceira nos palcos e na televisão de Miguel Falabella. “Eu me divirto com as duas. Costumo dizer que a gente bate bola em cena”, relata Falabella. 

Desde maio, Arlete Salles voltou a atuar no espetáculo e vem para São Luís com todo o gás. “Volto com mais força. É muito bom poder voltar a exercer o meu ofício. É sempre um prazer trabalhar com esse amigo querido. É a primeira vez que trabalhamos no teatro e para mim é uma honra”, ressalta Arlete Salles.
Durante o desenrolar da montagem, vários personagens vão surgindo para que, desta forma, se enriqueça ainda mais a trama. É o caso do Dr. Ranço (Marcello Picchi), um inspetor do governo que revela o caos instaurado na clínica. Situação essa que também atrai o Detetive Matos (Ubiracy Brasil) para uma investigação, além de Nico (Magno Bandarz), rapaz que chantageia Mirta na esperança de um emprego no consultório do Dr. Arnaldo. 

O espetáculo de Joe Orton aborda com muito humor as atitudes sociais em relação à sexualidade, como homens e mulheres se sentem e se comunicam, sobre seu desejo pelo poder e como lidam com esse poder. E tem todos os ingredientes de uma brincadeira muito agradável: manias dos personagens, enredos tortuosos, confusão de identidades, portas batendo, roupas que desaparecem, e, acima de tudo, a sagacidade subversiva de Orton, que foi considerado um dos dramaturgos mais criativos do século XX.

Mais

A peça integra o projeto cultural Vivo EnCena, iniciativa da Vivo para as Artes Cênicas, a parceria permite uma série de ações, além da temporada no Rio de Janeiro, como circulação de espetáculo, workshops e debates que promovem maior acessibilidade, reflexão e intercâmbio para todos. O espetáculo é apresentado pela Vivo por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, do Ministério da Cultura.
O Vivo EnCena é uma iniciativa da Vivo, que estimula o intercâmbio de projetos de artes cênicas com o objetivo de contribuir para o desenvolvimento do país e da sociedade como um todo. O teatro é pensado além do espetáculo, sendo estabelecida uma rede de ações de formação de plateia, inclusão cultural e desenvolvimento profissional, compartilhando histórias inspiradoras, conceitos inovadores e ideias transformadoras no âmbito da cultura. O Vivo EnCena é realizado há 10 anos e está presente em 20 estados de todo o país, além de realizar ações próprias e a curadoria do Teatro Vivo, situado na capital paulista.

Serviço

• O quê
Comédia O que o Mordomo Viu!
• Quando
Hoje, às 21h30, amanhã, às 19h e 21h30 e domingo, às 19h
• Onde
Teatro Arthur Azevedo
• Ingressos
R$ 120 (plateia), R$ 100 (frisa e camarote), R$ 80 (balcão) e R$ 50 (galeria)

FONTE: Jornal O Estado do Maranhão - Caderno Alternativo - 26.09.14

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