Enquanto a maioria dos clubes que vão disputaro Campeonato Maranhense já estão em pré-temporada, o Moto Clube sequer sabe quem será o novo presidente para a temporada 2014. A Assembleia Geral foi confirmada para hoje, às 19h, no anfiteatro do Jornal O Imparcial, no bairro Renascença II.

O Moto vive uma sexta-feira como se fosse uma decisão de campeonato. O destino do Papão, entretanto, não será decidido dentro de campo, mas sim em uma mesa de reunião. É que hoje os conselheiros do clube se reúnem para eleger uma nova diretoria, ou, em último caso, uma junta governativa. A eleição está marcada, mas, até ontem, não havia nenhuma chapa inscrita. Por isso, a saída será escolher uma junta governativa para suceder Roberto Fernandes, cujo mandato foi encerrado dia 31 de dezembro, e já afirmou que não será candidato à reeleição.

Desde a última semana, já que o mandato de Cursino Raposo também encerrou-se na presidência do conselho deliberativo, o Moto está sendo dirigido por uma junta emergencial formada pelo próprio Cursino Raposo, Roberto Fernandes, Neco Figueiredo e Edmar Cutrim. "Essa foi a forma que encontramos para não deixar o Moto à deriva", disse Raposo.

A tendência é de que a junta emergencial seja transformada em junta governativa, com a inclusão de mais alguns nomes. A junta governativa assumiria o clube com a intenção de formar um time para disputar o Campeonato Maranhense, que começará dia 26. O Moto tem jogo nesse dia contra o Imperatriz, em São Luís, no Estádio Nhozinho Santos.

Existe uma alternativa, que está sendo estudada. É a possibilidade de o Moto formar uma parceria com o JV Lideral, com a inclusão do empresário Walter Lira na direção do Papão. Qualquer que seja a decisão a ser tomada, o presidente da Federação Maranhense de Futebol (FMF), Antônio Américo Gonçalves, já informou aos motenses que o visitaram no começo da semana que a entidade ajudará o Moto, reduzindo taxas de inscrição e legalização de atletas, bem como a respeito do débito do clube para com a entidade.