Tadeu Palácio deu um verdadeiro tiro no pé ao sair de rompante do governo e do PMDB
por Décio Sá
O temperamental agora ex-secretário Tadeu Palácio deu um verdadeiro tiro no pé ao sair de rompante do governo e do PMDB. Deveria ter negociado antes.
Pelo que se sabe, o ex-prefeito de São Luís nem conversou com a governadora Roseana Sarney para anunciar sua saída. Apenas protocolou sua demissão no Palácio dos Leões e foi embora. Não disse nem muito obrigado. Isso tem consequência. E grave!
Vaidoso, Tadeu Palácio está sem rumo político
Além do mais, hoje ele está inelegível. Ele teve as contas do exercício financeiro de 2005 rejeitadas pelo TCE. O ex-prefeito foi citado pelo tribunal ao pagamento de cerca R$ 2 milhões ao erário.
Os problemas nas contas dele são muitos e difíceis de reverter em recurso: contratação de serviços terceirizados pela prefeitura, sem lei municipal ou decreto; repasse à Câmara acima do limite constitucional; abertura de créditos adicionais superior ao limite estabelecido na Lei de Orçamento Anual (LOA); além da “escrituração contábil e elaboração dos respectivos demonstrativos não retratam com fidedignidade a situação orçamentária, contábil, financeira e patrimonial da Prefeitura de São Luís” (veja aqui).
Como se não bastasse, o Tribunal de Justiça recebeu denúncia do Ministério Público contra o ex-prefeito acusado-o de usar a estrutura municipal para se promover (veja aqui). Se condenado, ele pode ser enquadrado na “Lei da Ficha Suja”.
Ele também já teve seus bens declarados indisponíveis até o valor de R$ 416 mil pela juíza da 1ª Vara da Fazenda Pública de São Luís, Luzia Neponucena. A decisão foi confirmada pelo Tribunal de Justiça (veja aqui).
Até uma filiação a outra legenda é uma operação complicada. O presidente do PSL, Chico Carvalho, disse ao blog que não quer ver Tadeu nem pintado de ourou. “Fui eu quem reuniu os vereadores em 2000 para indicá-lo vice do então prefeito de São Luís Jackson Lago (já falecido). No entanto, fui o vereador mais perseguido na administração dele”, explica.
O blog colheu informações de um movimento de Tadeu rumo ao PTB, do líder do governo Manoel Ribeiro. É difícil ver Manoel Ribeiro fazendo algo sem uma conversar antes com Roseana.
O PP, do deputado “gastador” Waldir Maranhão, está amarrado com o prefeito João Castelo (PSDB). O PR, que havia convidado Tadeu, já fechou com Max Barros.
Na oposição também é complicado. Depois de “trair” Jackson, o PDT não quer nem pensar na possibilidade de ter o ex-prefeito de volta aos seus quadros. O PSB, com Roberto Rocha; o PPS, com Eliziane Gam; e o PCdoB, com Flávio Dino, já têm candidatos.
Em relação às pesquisas, o ex-secretário aparece até bem – isso quando confrontado com Castelo. Se for colocado, por exemplo, com Flávio Dino, ele desaparece.
Portanto, o cenário político e eleitoral não é nada animador para Tadeu
O temperamental agora ex-secretário Tadeu Palácio deu um verdadeiro tiro no pé ao sair de rompante do governo e do PMDB. Deveria ter negociado antes.
Pelo que se sabe, o ex-prefeito de São Luís nem conversou com a governadora Roseana Sarney para anunciar sua saída. Apenas protocolou sua demissão no Palácio dos Leões e foi embora. Não disse nem muito obrigado. Isso tem consequência. E grave!
Vaidoso, Tadeu Palácio está sem rumo político
Além do mais, hoje ele está inelegível. Ele teve as contas do exercício financeiro de 2005 rejeitadas pelo TCE. O ex-prefeito foi citado pelo tribunal ao pagamento de cerca R$ 2 milhões ao erário.
Os problemas nas contas dele são muitos e difíceis de reverter em recurso: contratação de serviços terceirizados pela prefeitura, sem lei municipal ou decreto; repasse à Câmara acima do limite constitucional; abertura de créditos adicionais superior ao limite estabelecido na Lei de Orçamento Anual (LOA); além da “escrituração contábil e elaboração dos respectivos demonstrativos não retratam com fidedignidade a situação orçamentária, contábil, financeira e patrimonial da Prefeitura de São Luís” (veja aqui).
Como se não bastasse, o Tribunal de Justiça recebeu denúncia do Ministério Público contra o ex-prefeito acusado-o de usar a estrutura municipal para se promover (veja aqui). Se condenado, ele pode ser enquadrado na “Lei da Ficha Suja”.
Ele também já teve seus bens declarados indisponíveis até o valor de R$ 416 mil pela juíza da 1ª Vara da Fazenda Pública de São Luís, Luzia Neponucena. A decisão foi confirmada pelo Tribunal de Justiça (veja aqui).
Até uma filiação a outra legenda é uma operação complicada. O presidente do PSL, Chico Carvalho, disse ao blog que não quer ver Tadeu nem pintado de ourou. “Fui eu quem reuniu os vereadores em 2000 para indicá-lo vice do então prefeito de São Luís Jackson Lago (já falecido). No entanto, fui o vereador mais perseguido na administração dele”, explica.
O blog colheu informações de um movimento de Tadeu rumo ao PTB, do líder do governo Manoel Ribeiro. É difícil ver Manoel Ribeiro fazendo algo sem uma conversar antes com Roseana.
O PP, do deputado “gastador” Waldir Maranhão, está amarrado com o prefeito João Castelo (PSDB). O PR, que havia convidado Tadeu, já fechou com Max Barros.
Na oposição também é complicado. Depois de “trair” Jackson, o PDT não quer nem pensar na possibilidade de ter o ex-prefeito de volta aos seus quadros. O PSB, com Roberto Rocha; o PPS, com Eliziane Gam; e o PCdoB, com Flávio Dino, já têm candidatos.
Em relação às pesquisas, o ex-secretário aparece até bem – isso quando confrontado com Castelo. Se for colocado, por exemplo, com Flávio Dino, ele desaparece.
Portanto, o cenário político e eleitoral não é nada animador para Tadeu
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