Ministro do Turismo exonera quatro investigados em operação da PF

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Ministro do Turismo exonera quatro investigados em operação da PF

Das quatro pessoas exoneradas, apenas uma era funcionária de carreira.
Pedro Novais pediu também a Gleisi Hoffmann exoneração de diretora presa



O ministro do Turismo, Pedro Novais, exonerou nesta sexta-feira (19) quatro servidores investigados na Operação Voucher, da Polícia Federal, por suposto envolvimento em desvios de verbas em convênios da pasta.

Das quatro pessoas exoneradas, apenas uma era funcionário de carreira. A servidora deve responder a processo administrativo e, se confirmada a participação em irregularidades, pode ser demitida do funcionalismo público.

Segundo a assessoria do ministro, Novais também pediu à ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, a exoneração de uma diretora que havia sido presa na operação.

A operação da Polícia Federal investigava um convênio firmado entre o Ministério do Turismo e o Instituto Brasileiro de Desenvolvimento de Infraestrutura Sustentável (Ibrasi), uma organização sem fins lucrativos, para capacitação de pessoas.

No último dia 9, 35 pessoas foram presas pela Polícia Federal por suspeita de participação no suposto esquema de desvio de recursos, entre elas o secretário-executivo do ministério.

Segundo a PF, as investigações se iniciaram em abril, a partir de levantamento do Tribunal de Contas da União (TCU), que identificou irregularidades em um convênio de R$ 4,445 milhões entre o ministério e o Ibrasi. A finalidade do convênio era qualificar 1,9 mil profissionais de turismo no Amapá.

De acordo com o diretor-executivo da Polícia Federal, Paulo de Tarso Teixeira, o dinheiro era repassado pelo Ibrasi a empresas de fachada. “Os recursos eram pagos a empresas que não existiam. Elas constavam no papel, mas ao checarmos os endereços, encontramos terrenos vazios ou outros estabelecimentos”, disse.

A PF também diz ter identificado direcionamento de contratações a empresas que fariam parte do suposto esquema de desvio; ausência de preços de referência; não execução ou execução parcial de serviços; pagamentos antecipados; fraudes nos comprovantes de despesas; e falhas na fiscalização do convênio.

De acordo com estimativa da PF, cerca de R$ 3 milhões foram desviados. Empresários e funcionários do Ibrasi e de empresas de fachada estão entre os detidos na operação.




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