Deputado do Maranhão é o que mais pediu reembolso durante recesso parlamentar

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Deputado do Maranhão é o que mais pediu reembolso durante recesso parlamentar


Fábio Brandt e Maurício Savarese
Do UOL Notícias
Em Brasília C

Em julho, mês de recesso parlamentar, os deputados pediram reembolso de R$ 3 milhões à Câmara por conta de despesas decorrentes do exercício de seus mandatos, mostra um levantamento do UOL Notícias. O mais gastador no período foi Waldir Maranhão (PP-MA), com R$ 46.498,19 em pedidos de reembolso até 1º de agosto – os parlamentares têm até três meses para solicitar isso, o que pode significar ainda mais custos.


CONHEÇA OS TRÊS DEPUTADOS FEDERAIS QUE MAIS GASTARAM NAS FÉRIAS
1º - Waldir Maranhão (PP-MA)



2º - Silas Câmara





PSC-AM) 3º - Roberto Balestra (PP-GO)
R$ 46.498,19 R$ 46.487,31 R$ 38.329,34

Em um mês cheio de dias vazios no plenário, Maranhão pediu reembolso de quase um terço do valor solicitado entre o início da legislatura, em fevereiro, e junho pelo deputado Cleber Verde (PRB-MA) – o mais gastador de todo o primeiro semestre, com mais de R$ 166 mil. Nesse período, antes do recesso, o deputado do PP tinha gastado pelo menos R$ 88,4 mil em cota parlamentar, segundo dados disponíveis no site da Câmara até 1º de agosto.



Deputados que mais gastaram


Saiba quais são os deputados campeões de gastos

Os gastos de Maranhão em julho se concentraram em dois itens: R$ 25 mil em um trabalho de consultoria e outros R$ 20.300 em divulgação do mandato. Procurado nos últimos dias pelo UOL Notícias, o deputado do PP não foi encontrado para fazer comentários sobre seus gastos. Logo atrás dele no pódio da cota parlamentar no recesso estão Silas Câmara (PSC-AM) e Roberto Balestra (PP-GO). Eles gastaram, respectivamente, R$ 46.487,31 e R$ 38.329,34.

O que é a cota parlamentar?

Os gastos passíveis de reembolso, a chamada cota parlamentar, incluem passagens aéreas, telefonia, cota postal, escritório de apoio, assinatura de publicações, locação de meios de transporte, hospedagem, combustíveis, segurança pessoal, serviços de consultoria, publicidade e alimentação.

O valor máximo mensal da cota varia para cada Unidade da Federação (UF), de R$ 23 mil (para deputados do Distrito Federal) a R$ 34 mil (para deputados de Roraima).

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