Festival Guarnicê de Cinema celebra 40 anos e começa nesta sexta-feira, dia 02 de junho

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Festival Guarnicê de Cinema celebra 40 anos e começa nesta sexta-feira, dia 02 de junho


Quatro décadas de cinema -Festival Guarnicê de Cinema celebra 40 anos com programação especial que começa nesta sexta-feira (02) e vai até o dia 10 deste mês em espaços culturais do Centro Histórico; o ator Lima Duarte será homenageado na abertura do evento

SÃO LUÍS - Durante nove dias, São Luís festejará 40 anos do Festival Guarnicê de Cinema, o quarto mais antigo evento de audiovisual do Brasil. Uma festa à Sétima Arte foi preparada para a ocasião e se estenderá de hoje ao dia 10 com uma vasta programação que ocorrerá em espaços culturais do Centro Histórico da cidade. A abertura será às 18h, no Teatro Alcione Nazaré – Centro de Criatividade Odylo Costa, filho (Praia Grande), com uma exposição alusiva aos 40 anos, lançamento do livro “Guarnecendo memórias”, de Euclides Moreira Neto e a pré-estreia do filme “Deserto”, de Guilherme Webber com atuação de Lima Duarte. O ator, homenageado deste ano do festival, estará presente à solenidade de abertura. Toda a programação é gratuita.


Este ano, de acordo com a diretora do Guarnicê, Fernanda Santos, o evento vem com boas novidades. Com mais de 400 filmes inscritos – o que superou a expectativa da organização – o Festival Guarnicê de Cinema traz mostras competitivas e especiais e ações formativas, além de bate-papos com realizadores, pré-estreias e as tradicionais homenagens. Este ano, além de Lima Duarte, haverá homenagem póstuma ao ator Nelson Xavier.

Escolhido para dar a largada ao evento, o filme “Deserto” tem direção de Guilherme Webber e é um drama livremente inspirado na obra “Santa Maria do Circo”, de David Toscana. A película conta a história de um grupo de artistas que viaja pelo sertão brasileiro com seu espetáculo e encontram um vilarejo abandonado no qual resolvem ficar. A exibição será às 19h no Teatro Alcione Nazaré. O filme traz Lima Duarte no elenco e o ator falará com o público amanhã pela manhã em um bate-papo no Centro de Criatividade, às 9h.

Filme "Deserto" será exibido na abertura do Festival 

Livro “Guarnecendo Memórias”

Antes do filme, o professor Euclides Moreira Neto fará o lançamento de seu livro “Guarnecendo memórias”. Trata-se de uma obra que, como o nome diz, procura resgatar a memória do Festival Guarnicê de Cinema a partir da experiência do professor que participou efetivamente das 31 primeiras edições do festival, primeiro como competidor e depois como coordenador.

O livro reúne 26 depoimentos de protagonistas do festival audiovisual maranhense, os quais relatam experiências e momentos singulares. Entre os colaboradores do livro estão nomes como Joaquim Haickel, Cecília Leite, Alice Gonzaga, Aurora Miranda, Amélia Cristina, João Ubaldo de Moraes, Breno Ferreira, Murilo Santos, Mário Cella e tantos outros.

Ainda como parte desta celebração aos 40 anos, será montada no Centro de Criatividade Odylo Costa, filho uma exposição que permanece em cartaz até o último dia do festival. A diretora Fernanda Santos explica que a mostra é uma espécie de linha do tempo do festival. “São fotos, documentos, equipamentos de projeção e também documentários feitos para os 40 anos do Guarnicê como um resgate da memória do evento e que ficarão em cartaz até o fim do festival”, diz Fernanda Santos.

Pré-estreias

Nesta edição do Festival Guarnicê três filmes farão sua pré-estreia em terras maranhenses. O primeiro é “Fala Comigo”, de Felipe Sholl. Com exibição marcada para sábado às 19h, no Teatro Alcione Nazaré, o drama fala sobre o amor entre um adolescente de 17 anos e uma mulher de 43 que se apaixonam e tentam encontrar uma maneira de permanecer juntos.

Outra pré-estreia é “Divinas Divas”, um documentário de Leandra Leal que fala sobre os ícones da primeira geração de artistas travestis no Brasil da década de 1960. O filme revela a intimidade e as histórias de quem revolucionou o comportamento sexual e moral de uma época. Os realizadores e a “divina” Valéria, uma das figuras do documentário, conversarão com o público após a exibição que ocorre no último dia do festival, dia 10, às 17h no Teatro Alcione Nazaré.

Como uma homenagem a Nelson Xavier, o filme “Comeback”, de Erico Rassi, foi a última atuação do ator recentemente falecido. Conta a história de um ex-pistoleiro aposentado que coleciona recortes de jornal de seus crimes antigos.
Será exibido ainda o documentário “A necessidade da Arte”, de Zelito Viana – que estará presente no festival – sobre o poeta maranhense Ferreira Gullar. 

“Este filme tem sido muito bem recebido. Ainda não havia sido apresentado em São Luís e agora a organização do festival viu a oportunidade trazê-lo e o melhor, com a presença do diretor que vai interagir com o público”, diz Fernanda Santos.

Mostras

Para selecionar os filmes para a Mostra Competitiva, a organização do Guarnicê contou com uma equipe composta pelos curadores Rafaelle Petrini, Stella Aranha, Daniel Queiroz coordenada pelo crítico de cinema Eduardo Valente.

Ao todo, foram selecionadas 38 obras, sendo seis para a competitiva Longa Nacional; 18 para Curta Nacional e 14 entre curtas e longas para a competitiva Maranhense (ver box com selecionados).

Já as Mostras Especiais somam 10: Guarnicêzinho, Jovem, Cinema Não Tem Idade, Cenário Maranhão, Brasil Ontem e Hoje e Arte Maranhão. A organização traz ainda como novidade para esta edição as mostras Sessão Maldita, com filmes de terror; Acessibilidade, voltada para pessoas com deficiência; Guarnicê 40 anos, com filmes maranhense exibidos ao longo do festival; e Mostra Bananeira, homenagem à produtora independente Bananeira.

Os filmes vencedores levarão Troféu Guarnicê e R$ 23 mil para o melhor longa-metragem; R$ 12 mil para o melhor curta. Tem ainda o Prêmio Assembleia Legislativa do Maranhão que outorga 10 salários mínimos para o melhor curta de ficção maranhense e 10 salários mínimos ao melhor curta- documentário maranhense. A mesma premiação será concedida ao melhor filme longa ou curta maranhense eleito pelo júri popular.

Todas com inscrições encerradas, as oito oficinas ocorrerão de 5 a 9 deste mês na sede provisória do Departamentos de Assuntos Culturais da UFMA (Rua Humberto de Campos, Centro). Nomes como o roteirista Di Moreti, a produtora Vânia Catani e Alê Abreu ministrarão capacitações.

O Festival Guarnicê de Cinema é promovido pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA), por meio do Departamento de Assuntos Culturais (Dac/PROEXCE), conta com patrocínio do Mateus, Governo do Maranhão/Sectur, por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura, e Banco do Nordeste, e é apoiado pela Fundação Sousândrade, Assembleia Legislativa Rádio Universidade FM e TV UFMA.l

Serviço
O quê
Festival Guanicê de Cinema
Quando
De hoje ao dia 10
Onde
Espaços Culturais do Centro Histórico
Programação gratuita – no site http://www.cultura.ufma.br/40guarnice/

Mostra Competitiva

Longas Nacionais
Para ter onde ir, de Jorane Castro
Danado de bom, de Deby Brennand
Lamparina da aurora, de Frederico Machado
Topofilia, de Amanda Pontes e Michelline Helena
Ridículos, de Paula Lice, Rodrigo Luna e Ronei Jorge
O tempo feliz que passou, de André da Costa Pinto

Curtas Nacionais

A nova melancolia, de Álvaro Andrade Alves e Marcus Curvelo
Abissal, de Arthur Leite
Autopsia, de Mariana Barreiros
Confidente, de Karen Akerman e Miguel Seabra
Digitaria ex machina, de Gabraz
Demônia – melodrama em 3 atos, de Cainan Baladez e Fernanda Chicolet
Luiza, de Caio Baú
Quando os dias eram eternos, de Marcus Vinícius Vasconcelos
O quebra cabeça de Tarik, de Maria Leite
O olho do cão, de Samuel Lobo
Os cuidados que se tem com o cuidado que os outros devem ter consigo mesmos, de Gustavo Vinagre
O voo, de Manoela Ziggiatti
Retalho, de Hannah Serrat
Stanley, de Paulo Roberto
O tempo passa, de Diego Bauer
Boa noite, Charles, de Irmãos Carvalho
As ondas, de Juliano Gomes e Léo Bittencourt
Balada para os mortos, de Lucas Sá

Filmes maranhenses

Angústia, de Frederico Machado
Natureza fala, de Ramusyo Brasil
Carnavalha, de Áurea Maranhão e Ramusyo Brasil
Flores-sim flores-são, de Layo Bulhão
Príncipes no exílio, de João Luciano
Timbuba a vida no shopping, de Andriolli Araújo
Traçado, de Arturo Sabóia
Um convite, de Daniel Drummond
A pequena história da lenda de Ana Jansen, de Beto Nicácio
Eu gosto, de Carina Andrade
Pare, olhe e escute, de Pablo Monteiro
Pôr do sol filosófico – prontuário de sobrevivência, de Manlio Macchiavello
Redenção, de Neville D’ Almeida e Joaquim Haickel

O império de um navegador, de Edson Fogaça

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