“GUERRA” ENTRE TAXI, UBER E CARRINHO É REFLEXO DO TRANSPORTE PÚBLICO PRECÁRIO

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“GUERRA” ENTRE TAXI, UBER E CARRINHO É REFLEXO DO TRANSPORTE PÚBLICO PRECÁRIO



BLOG do Edwilson Araújo 
A falta de transporte público de qualidade em São Luís provocou um caos na mobilidade urbana.
Sob o comando do PDT desde a década de 1990, a Prefeitura de São Luís só realizou uma licitação para as empresas de ônibus em 2016, com o objetivo de reeleger o prefeito Edivaldo Holanda Junior.

Marcado por suspeitas de irregularidades, o negócio bilionário da licitação era guardado a sete chaves pelo núcleo duro do pedetismo e foi decisivo para renovar o mandato do prefeito.
Novos ônibus entraram em circulação, pela primeira vez com ar condicionado, mas a licitação tardia sequer atenuou o problema.
Na eleição de 2012, o então prefeito João Castelo (PSDB) buscou a reeleição com o mirabolante projeto de instalação do VLT, de última hora, cujos resultados todos conhecem.
Bem antes do VLT de 2012 e da licitação 2016, os “carrinhos” de lotação já circulavam em vários bairros de São Luís, com forte presença na região Itaqui-Bacanga.
Além dos “carrinhos” havia também os taxis não licenciados, denominados “piratas”, circulando sem a fiscalização rigorosa.
Os carrinhos vieram para cobrir a defasagem dos ônibus velhos, lentos e sujos que poluíam em todos os sentidos as ruas da cidade.
Por fim, chegou o Uber, despertando a ira dos taxistas.
O conflito entre taxi, “carrinho” e Uber é o retrato caótico do sistema falido de transporte público e da mobilidade em São Luís.
Só quem ganha com essa des(organização) é o poderoso Sindicato das Empresas de Transporte (SET), que manda e desmanda na Secretaria Municipal de Trânsito e Transporte (SMTT) e em grande parte da Câmara Municipal.
Os donos de empresas de ônibus nunca tiveram um aliado tão generoso quanto o PDT nos últimos 27 anos na Prefeitura de São Luís.

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