PF e CGU realizam operações para apurar desvio de R$ 36 milhões da saúde

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PF e CGU realizam operações para apurar desvio de R$ 36 milhões da saúde

Péricles Silva Filho e Benedito Silva Carvalho foram presos no Maranhão; eles são responsáveis por empresas terceirizadas da área da Saúde
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Ismael Silva - Jornal O Estado do Maranhão 
 Três prisões, cumprimento de 12 mandados de condução coercitiva e 17 de busca e apreensão, além do bloqueio judicial de bens e apreensão, como ainda o sequestro de um bimotor PR-HMT avaliado em torno de R$ 2,5 milhões. Este foi o resultado das Operações Abscôndito e Voadores, que se refere a segunda e terceira fases da Operação Sermão aos Peixes, deflagradas durante a manhã de ontem pela Polícia Federal e Controladoria Geral da União (CGU).


Este trabalho investiga um esquema de desvio de verbas publicas na área de saúde e o prejuízo aos cofres da União em torno de R$ 36 milhões. As operações foram realizadas em São Luís, Imperatriz, Araguaína, Palmas (TO) e Arenópolis ( GO). Os detidos foram identificados como Péricles Silva Filho, Benedito Silva Carvalho e Emílio Borges Resende. Eles possuem ligação com empresas terceirizadas na área da saúde.
As informações foram divulgadas ontem pelo chefe da Delegacia de Repressão a Corrupção e a Crimes Financeiros da Polícia Federal, Wedson Cajé Lopes, durante entrevista coletiva na sede da instituição, no bairro da Cohama.
Ainda segundo o delegado, as investigações feitas durante a Operação Abscôndito identificaram que um grupo criminoso agiu com o objetivo de destruir e também ocultar provas. Uma delas é a venda suspeita de um avião bimotor. A aeronave era objeto de decisão judicial depois do vazamento da Operação Sermão aos Peixes, ocorrida no dia 16 de novembro do ano passado, no Maranhão.
O delegado informou que a aeronave foi adquirida, provavelmente, com dinheiro desviado - da ordem de R$ 2,5 milhões - e teria sido vendida ainda em novembro de 2015 por apenas R$ 400 mil. Ontem, o bimotor foi apreendido no estado do Tocantins e será removido para a sede da Polícia Federal, no Maranhão.
Voadores
Wedson Cajé Lopes também informou que a outra fase da operação, denominada de Voadores, apurou especificamente o desvio de cerca de R$ 36 milhões. Segundo ele, esse esquema fraudulento era feito por meio de desconto de cheques, geralmente em valores pequenos - de R$ 10 mil ou R$ 14 mil. Estes valores eram depositados, posteriormente, em contas bancárias de pessoas físicas ou jurídicas, mas ligadas diretamente aos envolvidos, incluindo o saque de contas de hospitais. “A polícia conseguiu constatar mais de 36 mil cheques ligados a essa fraude e todos serão periciados”, disse o delegado.
No decorrer da investigação, os policiais também identificaram Péricles Silva Filho e Benedito Silva Carvalho, ambos presos ontem no Maranhão, e Emílio Borges Resende, que foi detido na cidade de Juquitiba, em São Paulo, como sendo um dos participantes desse esquema ilegal. O delegado disse que os detidos serão indiciados pelos crimes de embaraço à investigação de infração penal que envolva organização criminosa, de peculato e de lavagem de capitais. Também durante essas duas operações foram apreendidos carros de luxo, HDs e documentos nas residências dos envolvidos, que serão submetidos a uma perícia.
Mais
Operações: Abscôndito, que significa “escondido”, em alusão à ocultação e destruição de provas. Já Voadores se refere à técnica empregada de desviar recursos públicos por meio de cheques


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