Bancos privados encerram greve no Maranhão e dos públicos apenas a Caixa segue paralisação
Dos públicos, apenas a Caixa Econômica rejeitou a proposta de 8% de reajuste, com abono salarial de R$ 3,5 mil
Após reunião,
realizada no fim da noite desta quinta-feira (6), no Sindicatos dos Bancários
do Maranhão, ficou decidido que toda a rede privada volta às atividades nesta
sexta-feira (6) no Maranhão. Os bancos aceitaram a proposta de 8% de reajuste,
com abono salarial de R$ 3,5 mil e aumento percentuais no vale refeição,
alimentação e creche.
A Caixa rejeitou a proposta e o Banco do Nordeste, o
Banco do Brasil e o Banco da Amazônia, depois de muita negociação, decidiram
encerrar o movimento grevista também. A paralisação durou mais de 30 dias.
A proposta da
Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) prevê 8% de reajuste salarial e abono
de R$ 3,5 mil, além de elevação de 10% no vale-refeição e auxílio-creche e de
15% no vale-alimentação. Os dias parados, ainda de acordo com os bancários,
serão anistiados.
No estado, a
paralisação teve início no dia 6 de setembro e estão sendo organizada pelo
Sindicados do Empregados em Estabelecimentos Bancários do Estado do Maranhão
(Seeb-MA). Desde então, diversas mobilizações já foram realizadas pela
categoria nas portas das agências bancárias em São Luís.
Endividamento
no MA
Segundo
pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), realizada pela
Confederação Nacional do Comércio (CNC) em parceria com a Federação do Comércio
do Maranhão (Fecomércio), um percentual total de endividados em São Luís de
69,9% no mês de setembro, indicando um aumento de 3,40% no nível de
endividamento dos ludovicenses em relação ao mês anterior e avanço de 3,25% em
comparação ao mesmo período do ano passado.
Os dados
representam um rompimento sazonal na tendência de queda mensal do índice de
endividamento observado desde o mês de julho deste ano.
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