8º Festival Maranhense na Tela, em São Luís
Caderno Alternativo - 19.03.16
Festival Maranhão
na Tela reúne, em seis dias de evento um recorte do cinema local e nacional com
vasta programação
Uma semana inteira para respirar, ver
e ouvir cinema. A oitava edição do Maranhão na Tela, evento que começa nesta
segunda-feira, 21, e prossegue até sábado, 26, no Centro de Criatividade Odylo
Costa, filho e Teatro João do Vale (Praia Grande) traz algumas novidades. Na
programação, mostras competitivas, de animação, mesas-redondas, cursos, máster
class, entre outras atividades.
A abertura será na segunda-feira, 21,
às 19h, no Centro de Criatividade Odylo Costa, filho, com a exibição do filme
“Quase Memória”, do cineasta Ruy Guerra, seguido pela mesa-redonda que reunirá
representantes de entidades ligadas ao cinema no Maranhão, a exemplo das
associações dos Produtores e Cineastas do Maranhão (Aprocima) e Brasileira de
Documentaristas e Curta metragistas (ABD) no estado. “Será um encontro de
realizadores para discutir e fazer proposições para o cinema local, um momento
que será complementado com a mesa de encerramento, na qual estarão reunidos os
gestores, que receberão uma carta oficial com as propostas que sairão da mesa
de abertura”, adianta Mavi Simão, organizadora do festival.
Este ano, embora a mostra tenha sido
condensada em seis dias, em número de atividades está equivalente às edições
passadas. “Tivemos de diminuir o festival em número de dias [antes eram 10],
mas isto não significou, de forma alguma, uma redução dele. O que ocorreu foi
que a programação ficou mais intensa”, diz Mavi Simão. Aprovado pela Lei Estadual
de Incentivo à Cultura, este ano, o Maranhão na Tela tem o patrocínio da Oi e
das Óticas Diniz.
Mostras
A programação será composta pelas
mostras Maranhão de Cinema Retrospectiva e Maranhão de Cinema Competitivo,
Panorama Brasil, Mostra Homenagem Murilo Santos e Mostra Homenagem Roberto
Farias, além do Festival Anim!arte.
De Murilo Santos, serão exibidos seis
filmes, entre os quais “Tambor de crioula”, de 1979; “Quem matou Elias Zi”, de
1982, e “Fronteira de Imagens”, de 2009. “Quando pensamos em homenagear um
cineasta maranhense, não tivemos dúvida de que seria Murilo Santos por tudo o
que ele representa para o cinema do Maranhão”.
Do cineasta Roberto Farias, foram
selecionados “Assalto ao trem pagador”, de 1962; “Pra frente, Brasil”, de 1982,
além de três produções com o cantor Roberto Carlos: “Roberto Carlos em ritmo de
aventura”, “Roberto Carlos e o diamante cor-de-rosa” e “Roberto Carlos a 300km
por hora”, filmados no fim da década de 1960 e começo dos anos 1970.
“O Roberto Farias ficou muito feliz
com o convite. Ele já está com a idade avançada e, por questões de saúde, não
poderá comparecer. No entanto, gravou uma mensagem que será exibida na
abertura”, adianta Mavi Simão.
Competitiva
A mostra competitiva Maranhão de
Cinema está em sua segunda edição e este ano reúne 18 concorrentes, sendo um
longa-metragem, um média-metragem e o restante são curtas. “A seleção foi feita
por meio de inscrições, mas também a convite da curadoria do festival, que tem
como perfil mostrar o cinema local. Acredito que esta mostra, em especial, vem
corroborar isto”, ressalta Mavi Simão.
Já a mostra Retrospectiva
reapresentará produções assinadas por nomes que ajudaram a construir a história
do audiovisual maranhense a exemplo de Euclides Moreira Neto, Joaquim Haickel,
Arturo Sabóia e Francisco Colombo.
O festival também guarda espaço para
o cinema nacional. Tendo como uma de suas características o fato de apresentar
em primeira mão muitas produções que só chegam às telonas meses após o evento,
este ano não foge à regra e traz, em caráter de pré-estreia, os filmes “Quase
Memória”, de Ruy Guerra; “Um filme de Cinema”, de Walter Carvalho; “Prova de
coragem”, de Roberto Gervitz, e “Para minha amada morta”, de Aly Muritiba. “Nós
nos orgulhamos de trazer filmes que o grande público ainda não viu. O festival
já exibiu filmes que chegaram aos cinemas bem depois”, frisa Mavi Simão.
O gênero de animação – presente no
evento desde 2009 por meio do intercâmbio do Anim!Arte com o Maranhão na Tela –
exibirá mais de 300 animações de dezenas de países. Além disso, Alexandre
Juruena, do Anim!Arte, ministrará o curso “História da animação” e o workshop
“Animação em sala de aula”, este último voltado para professores. “O festival
também tem o caráter formativo. Investimos em cursos, oficinas e na formação de
plateia. Este ano, vamos receber cerca de cinco mil crianças de escolas
públicas da capital, graças a uma parceria a com a Secretaria de Educação”,
festeja Mavi Simão. Além dos cursos de animação, a programação contempla
oficinas, todas voltadas para o cinema.
Serviço
O quê
Maranhão na Tela
Quando
De segunda-feira, dia 21, a sábado, dia 26 deste mês
Onde
No Centro de Criatividade Odylo Costa, filho e teatro João do Vale, Praia Grande
O quê
Maranhão na Tela
Quando
De segunda-feira, dia 21, a sábado, dia 26 deste mês
Onde
No Centro de Criatividade Odylo Costa, filho e teatro João do Vale, Praia Grande
Será
um encontro de realizadores para discutir e fazer proposições para o cinema do
Maranhão, um momento que será complementado com a mesa de encerramento, na qual
estarão reunidos os gestores que receberão uma carta oficial com as propostas
que sairá da mesa de abertura”Mavi Simão, produtora do evento
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