Fellini em mostra de cinema no Cine Praia Grande
ALTERNATIVO
Onze filmes do cineasta italiano Federico Fellini estão em cartaz em
mostra especial no Cine Praia Grande até quarta-feira
Um catálogo com as
mais importantes obras do cineasta italiano Federico Fellini estão em cartaz em
mostra especial no Cine Praia Grande. Ao total, 11 filmes foram escolhidos e
estão em exibição desde a última quinta-feira. Hoje, às 19h, é a vez de “A Estrada
da Vida“. A programação se estenderá até nesta quarta-feira, 25.
Todos os filmes serão exibidos em cópias remasterizadas digitalmente.
Segundo Raffaele Petrini, curador da mostra e diretor artístico do Cine Praia
Grande, a ocasião torna-se única para o público de São Luís, pois lhe
possibilitará conhecer um dos maiores poetas da história do cinema na tela
grande. “Serão exibidos obras das principais fases de sua carreira: das obras
neorealistas (‘A Estrada Da Vida’ e ‘Os Boas Vidas - I Vitelloni’), ao período
de grande lirismo social (‘A Doce Vida’ ou ‘Noite De Cabiria’), como também de
suas obras narrativa e esteticamente inovadoras (‘Oito e Meio’ ou ‘A Cidade das
Mulheres’)”, disse.
Considerada uma obra neorealista, por retratar a Itália do pós-guerra,
decadente e pobre, “A Estrada da Vida” conta a história de Gelsomina (Giulietta
Masina), uma garota que é vendida pela mãe para o brutamonte Zampanò (Anthony
Quinn). Ela se torna estrela de um número em que arrebenta correntes amarradas
em seu corpo. A jovem auxilia Zampanò e passa a também ser apresentar como
palhaça, seguindo o estilo de Chaplin. Em meio aos maus tratos, ela tenta fugir
consecutivas vezes, mas é impedida de ir por seu “dono”. Quando os dois se
juntam a um circo, Gelsomina fica encantada com Bobo (Richard Basehart),
provocando ciúmes em Zampanò.
A produção marca o primeiro grande sucesso de Fellini e o começo de uma
trilogia existencialista que se estende por “A Trapaça” e “Noites de Cabíria”.
Os três filmes contam com a participação de Giulietta Masina, esposa de
Fellini, e usam personagens como símbolos da luta para a recomposição da moral
da humanidade.
O filme ainda ostenta o título de primeiro vencedor do Oscar na
categoria Melhor Filme Estrangeiro (1957). No mesmo ano, ele também foi
indicado por Melhor Roteiro Original, mas não levou a estatueta de ouro. l
Leia mais notícias em OEstadoMA.com e siga nossas páginas no Facebook,
noTwitter e
no Instagram.
Envie informações à Redação do Jornal de O Estado por WhatsApp pelo telefone (98) 99209 2564.
0 comentários:
Postar um comentário