Preço de imóveis no Brasil tem, em agosto, prime redistribuído sem autorização.

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Preço de imóveis no Brasil tem, em agosto, prime redistribuído sem autorização.

Entre as 20 cidades pesquisadas pelo índice FipeZap, Rio registrou o maior recuo

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RIO - O preço médio dos imóveis à venda no país registrou uma pequena queda nominal de 0,01% em agosto ante julho, segundo o Índice FipeZap, que considera os valores praticados em 20 cidades brasileiras. Apesar de pequena, é a primeira queda nominal desde o início da série histórica do índice, em 2008.

Queda nominal é quando os preços ficam mais baixos. Já a variação real desconta a inflação. Entre os municípios, o Rio de Janeiro foi o que teve maior recuo nominal na comparação mensal: -0,36%. Ainda assim, os preços no Rio acumulam alta de 0,11% no ano e de 1,45% em 12 meses.


No ano, o Índice FipeZap tem alta de 1,50%, enquanto a inflação pelo IPCA projetada no período é de 7,1%. Assim, o preço médio anunciado do metro quadrado ampliou a queda real para 5,2% em 2015.

Com exceção de Florianópolis, todas as outras cidades que compõem o índice tiveram variações menores do que a inflação até agosto, sendo que Niterói, Brasília e Curitiba tiveram queda nominal no período.

Segundo o FipeZap, foi a oitava vez consecutiva em que a variação foi menor do que a inflação nessa base de comparação. Todas as cidades pesquisadas mostraram resultados menores do que a inflação nacional.No período de 12 meses terminado em agosto, o Índice FipeZap subiu 3,32%, enquanto no mesmo período a inflação esperada para o IPCA é de 9,56%. Descontando a inflação, portanto, os preço apresentaram queda real de 5,69%.

O Rio continua tendo o metro quadrado mais caro do Índice FipeZap. São, em média, R$ 10.593 por metro quadrado. O valor fica bem acima do segundo lugar do ranking, São Paulo, com R$ 8.607 e também distante dos R$ 7.613 da média nacional. Dos municípios incluídos no levantamento, é Contagem que tem o metro quadrado mais barato (R$ 3.575).

— Estamos passando por um momento de piora no setor imobiliário, é um processo de ajuste depois de anos de bons resultados para o setor — explica Raone Costa, economista da Fipe.
Segundo Costa, isso acontece porque a dinâmica do país mudou:
— Antes tínhamos desemprego em baixa, juros baixos, renda em alta, e a situação de crédito era favorável a compra de imóveis. Agora a situação é outra, com recessão, a captação da poupança, que financia imóveis, em queda, juros em alta. Tudo isso está pressionando o setor.

Das 20 cidades pesquisadas, outras cinco, além do Rio tiveram queda nominal dos preços de imóveis à venda: Belo Horizonte (-0,31%), Brasília (-0,21%), Curitiba (-0,19%), Niterói (0,07%) e Goiânia (-0,1%). Mas, na avaliação de Costa, este recuo é um “fato incomum”. Segundo o economista, provavelmente os próximos números indicarão variação positiva, mas dificilmente a alta será superior à inflação.


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