Presidente do IPHAN e diretor do PAC Cidades Históricas visitam Fábrica Santa Amélia

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Presidente do IPHAN e diretor do PAC Cidades Históricas visitam Fábrica Santa Amélia


Espaço com mais de 13 mil metros quadrados abrigará os cursos de Turismo e Hotelaria da UFMA, além de um hotel-escola


SÃO LUÍS – No final da tarde da quinta-feira, dia 26 de março , o reitor Natalino Salgado recebeu a presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), Jurema Machado, para uma visita técnica às obras de restauração e requalificação do complexo da Fábrica Santa Amélia, na Rua Cândido Ribeiro, Centro. O espaço, com mais de 13 mil metros quadrados, abrigará os cursos de Turismo e Hotelaria da UFMA, além do hotel-escola da Universidade. Também estiveram presentes o diretor do PAC Cidades Históricas, Robson de Almeida; a secretária de estado do Turismo, Delma Andrade; e a superintendente do IPHAN-MA, Kátia Bogea.

A comitiva visitou o prédio central, de 2.470,61 metros quadrados, passeou pelo hall, pátio com mezanino, o primeiro pavimento, o mirante – onde funcionava a administração da antiga fábrica têxtil -, quatro miniauditórios, uma passarela onde funcionava a antiga base dos motores e os espaços onde serão feitos a lanchonete, o jardim interno e a área de vivência
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A antiga estrutura da Cooperativa Educacional dos Servidores da UFMA (Coesufma), que funcionou por muito anos no Centro da cidade, foi outro local visitado. O prédio abrigará um auditório de 5.585 metros quadrados com capacidade para 450 lugares e cabine de tradução simultânea, além de salas de aula, uma biblioteca com 466,81 metros quadrados, laboratórios e elevador.

Também integram o complexo uma empresa júnior e o hotel-escola de 1.415 metros quadrados, que terá nove apartamentos suítes, um restaurante e duas cozinhas industriais. Esta estrutura ficará a serviço dos alunos de turismo e hotelaria da UFMA para o aprendizado, na prática, da administração de um hotel. Outro ponto importante da requalificação dos oito prédios da área foi o processo de nivelamento que garante total acessibilidade a alunos e visitantes com deficiência.

O caráter histórico é um grande marco das obras, já 80% concluídas. Desde o início da restauração e requalificação, a UFMA e o IPHAN trabalharam juntos para conservar, ao máximo, as características originais dos prédios. Foram encontradas, aproximadamente, 30 mil peças da arqueologia industrial que serão incorporadas a um acervo museográfico, tais como motores, equipamentos utilizados na indústria têxtil, porcelanas e machadinhas.
As particularidades da antiga fábrica têxtil foram mantidas ao serem recuperadas peças originais e anexadas outras de mesmas características: telhas francesas, azulejos portugueses, estruturas metálicas inglesas e escada helicoidal escocesa são alguns dos materiais adquiridos e considerados de ponta no século XIX.

“Sempre soube do potencial e da magnitude desse patrimônio, porém estou sinceramente impressionada. O que estamos vendo aqui, hoje, é um complexo educacional de grande porte com toda qualidade, acessibilidade, tecnologia, um espaço que, além da qualidade, vai significar mais energia e vida para este centro histórico”, disse a presidente do IPHAN, Jurema Machado.

Natalino Salgado ressaltou as parcerias envolvidas na recuperação da estrutura e sua importância para a educação do Estado. “Hoje, bem avaliado, se percebe que os prédios estão na fase final de recuperação. São mais de 13 mil metros quadrados e é o maior conjunto arquitetônico em recuperação no Brasil, com investimento de mais de 17 milhões adquiridos em parcerias com o Ministério do Turismo, Ministério da Cultura e Ministério da Educação. Logo faremos a inauguração para que comece a funcionar nestes prédios os cursos de Turismo e Hotelaria”, disse o reitor da UFMA. 

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