5º Baile do Parangole sera nesta quarta-feira, 12 de fevereriro
O tradicional Baile do Parangolé, que acontecerá hoje, às 19h, no Bar do Porto (Praia Grande), em ritmo de Carnaval, vai comemorar o aniversário de 35 anos da Sociedade Maranhense de Direitos Humanos (SMDH). A festa, já tradicional no calendário cultural da capital maranhense nesta época do ano, está em sua quinta edição e terá como atração o músico Chico Nô, que se apresentará na companhia da banda Regional Feitiço da Ilha, formada pelos músicos Juca do Cavaco, Osmar do Trombone e Vandico (percussão). A abertura do evento será feita pelo DJ Franklin.
Chico Nô e Feitiço da Ilha farão um passeio por antigos carnavais, sem esquecer o engenho criativo de nomes locais, a exemplo de Josias Sobrinho, Chico Maranhão (fundador da SMDH), e dos sócios da entidade: Joãozinho Ribeiro e Cesar Teixeira. Do último, aliás, a entidade tomou emprestado o título da festa: Parangolé é o nome de uma música de sua autoria.
Expressão - "Parangolé é uma expressão que ficou muito conhecida por conta do artista plástico carioca Hélio Oiticica, já saudoso. Para as bandas daqui, é sinônimo de barulho, zoada, confusão, no bom sentido. Foi uma forma de homenagear Cesar, sócio da SMDH e ex-assessor de comunicação. A festa temse mantido ano após ano e hoje é tradição", disse Zema Ribeiro, presidente da SMDH e um dos organizadores do baile.
Para Chico Nô, participar, mais uma vez, do já tradicional baile, é uma honra. "Ano passado, tivemos a honra de animar essa festa que une o útil ao agradável. Direitos humanos têm tudo a ver com carnaval, com cultura", entusiasmou-se o músico, bastante identificado com as pautas dos movimentos sociais no Maranhão.
DJ Franklin disse que tocará repertório variado, passando pelo frevo, marchinha e samba-rock. "Para mim é uma honra fazer parte desta festa, que além de animar a galera nessa temporada pré-carnavalesca, tem por trás uma boa causa", disse.
De acordo com Zema Ribeiro, o baile não ia ser realizado por causa da crise no sistema carcerário. "Lamentamos pelos fatos cotidianamente expostos, mas precisávamos festejar os avanços obtidos na luta e mais um ano da SMDH. 35 anos não são 35 dias: é uma vida inteira dedicada à defesa da vida e à realização de direitos na vida das pessoas", afirmou.
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