Jornalista Wanda Cristina Cunha lança o livro 'Viagem às Ruas de São Luís'

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Jornalista Wanda Cristina Cunha lança o livro 'Viagem às Ruas de São Luís'

Terça-feira - 11 de dezembro




A jornalista maranhense Wanda Cristina Cunha lança, hoje, às 19h30, no Feijão de Corda Botequim (Av. dos Holandeses) o livro Viagem às Ruas de São Luís, peça teatral em que a autora propõe uma viagem por São Luís. Além do lançamento, terá show da dupla Carol e Ana Tereza, que cantará músicas da escritora sobre a cidade.
Wanda Cristina é filha do também escritor e jornalista Carlos Cunha, que dá nome a uma das principais Avenidas de São Luís, no bairro Jaracati.
O projeto de produção do livro Viagem às Ruas de São Luís foi contemplado no Edital Universal de Apoio à Cultura 2010/2011, da Secretaria de Estado da Cultura (Secma). A publicação é da Editora Azulejo, selo editorial da Associação dos Magistrados do Trabalho do Maranhão. Segundo a autora, a obra visa contribuir para o crescimento e desenvolvimento do acervo bibliográfico maranhense, democratização da leitura e acesso ao conhecimento, por meio da divulgação da cultura maranhense.
"Nessa obra, crio uma conexão entre o literário, o teatral, o histórico, o sociológico, o educacional e o artístico", explica. Wanda Cristina lembra que a maioria dos livros paradidáticos indicados nas escolas maranhenses não tem relação com a realidade do estado. A obra da escritora traz esse perfil comprometido com a realidade do aluno maranhense.
História - O prefácio do livro é assinado pelo desembargador do Tribunal Regional do Trabalho do Maranhão, James Magno Araújo Farias, membro do Conselho Editorial da Editora Azulejo. A orelha da obra traz o texto de Américo Azevedo Neto, jornalista, teatrólogo, organizador do Grupo Cazumbá e membro da Academia Maranhense de Letras.
Com ilustrações do artista Rom Freire, a peça teatral, em quatro atos, conta a história de Joãozinho e Mariazinha, um engraxate e uma vendedora de chiclete, que trabalham nas ruas de São Luís. Certo dia, no Largo dos Amores (Praça Gonçalves Dias), no centro da cidade, elas encontram uma mendiga, que lhes conta a história de Aquília, uma menina de 7 anos que sofria maus-tratos da madrasta e que fugiu de casa, para encontrar nas ruas da cidade personagens pitorescos.
Aquília conhece a história de Iara, a sereia que mora no rio; faz amizade com um touro negro (Rei Sebastião) encantado na Praia dos Lençóis. Na sua primeira noite nas ruas, Aquília adormece nos degraus da Igreja de São João, onde todas as igrejas vão se reunir para contar suas histórias. "O livro faz o registro bibliográfico de uma releitura das histórias de São Luís, a partir da apreciação de seus monumentos históricos em confronto com os seus problemas socioculturais", acrescenta a autora.
Ainda no Largo de São João, ela sonha com um soldadinho de uma perna só, por meio de quem conhece a história do Palácio das Lágrimas.
Aquília também conhece a serpente encantada; escuta a conversa entre as fontes do Ribeirão, das Pedras e do Bispo. No encontro com Ana Jansen, Aquília lembra do combate ao trabalho análogo ao de escravo e ao trabalho infantil. "O objetivo também é resgatar a arte de contar histórias por meio da releitura de contos infantis, posto que personagens da peça levam nomes de outros já conhecidos, como João e Maria, Aquília (em uma alusão a Alice no País das Maravilhas), o soldadinho de chumbo etc.", comenta..
Fonte: ALTERNATIVO em 11 de dezembro, jornal O Estado do Maranhão
http://imirante.globo.com/oestadoma/noticias/2012/12/11/pagina235583.asp


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