Equipe de organização do 39º Festival Guarnicê de Cinema está finalizando os preparativos
CINEMA
Preparando o terreno para a Sétima Arte
ALTERNATIVO - 26 ABR - Equipe de organização do Festival Guarnicê de Cinema está finalizando os preparativos para o evento que ocorrerá em junho em São Luís.
Também integrarão a programação desta 39ª edição do evento exibições paralelas, a exemplo da “Mostra Jovem”, “Cenário Maranhão” e “Cenário Brasil”, “Guarnicêzinho” e “Cinema não tem idade”. “Como recebemos muitas inscrições de trabalhos de grande qualidade que não puderam estar nas competitivas porque temos um limite de produções que podem concorrer, vamos incluir muitos dos que ficaram fora das competitivas nas exibições paralelas”, destaca a diretora do DAC e coordenadora geral do evento, Fernanda Pinheiro.
Oficinas, bate-papos, mesas redondas e a participação de personalidades do audiovisual nacional também estarão na programação do Festival. “Estamos mantendo contato com nomes do cinema nacional, mas ainda não podemos divulgar pois não fechamos todos os contatos”, frisa Fernanda Pinheiro. O mesmo vale para a banca de jurados que fará a escolha dos filmes vencedores da mostra. Fernanda Pinheiro adiantou apenas que serão cinco nomes, sendo quatro de outros estados e um representante do Maranhão.
Além de abarcar o cinema local, o Festival Guarnicê também serve como referência para o audiovisual nacional. Prova disto é que em sua 39º edição, o festival recebeu inscrição de filmes provenientes de 18 estados, entre os quais Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Espírito Santo, São Paulo, Bahia, Ceará, Piauí e Rio de Janeiro, este último com sete longas inscritos. Foram 251 produções inscritas, sendo destas 219 curtas e 32 longas-metragens. Do Maranhão são 29 curtas e seis longas.
Fernanda Pinheiro explica que as obras selecionadas para as competitivas apresentam o que há de mais significativo na atual produção nacional. Na hora da escolha a curadoria levou em consideração aspectos técnicos e artísticos como direção, roteiro, fotografia e montagem, mas também observou a relevância cultural e social e a representatividade maranhense, nuances que se alinham com o perfil do festival.
A programação do evento ocorrerá em espaços como o Cine Praia Grande, Teatro João do Vale e Cine Teatro da Cidade. “Nossa vontade era fazermos as exibições das competitivas no Teatro Alcione Nazaré, mas como está em reforma, devemos transferir para o Cine Teatro”, diz Fernanda Pinheiro. As atividades ocorrerão pela manhã, tarde e as competitivas à noite.
Ainda como parte das atividades de organização do festival, estão abertas as inscrições para seleção de alunos dos cursos de graduação da UFMA que desejarem ser monitores no evento. Estão sendo ofertadas 31 vagas.
Com participação do poeta Nauro Machado, “O Signo das tetas” fala sobre um homem e suas buscas e integra a chamada Trilogia Dantesca, composta ainda por “O exercício do caos”, lançado em 2013 e vencedor do Guarnicê ano passado e “As órbitas da água”, que tem previsão de lançamento para o ano que vem.
Já “Ralé” conta a história de jovens diretores, adolescentes prodígios que estão filmando “A Exibicionista” em uma fazenda numa região paradisíaca. Barão, personagem de Ney Matogrosso, vive nesta fazenda onde celebrará seu casamento com o dançarino Marcelo. O filme investiga poeticamente a alma brasileira, colocando a Amazônia como epicentro do mundo, refletindo a respeito de questões existenciais, legitimando o direito à liberdade e individualidade sexual.
“A Travessia” traz Chico Diaz no papel de Roberto que por desentendimentos é obrigado a viver afastado de Júlio (Caio Castro), seu único filho. Movidos por seus próprios desejos, ambos buscam novos caminhos até que um acidente inusitado deixa por um fio o amor entre pai e filho.
A história de Fernando, um bom homem que cuida do seu filho único, Daniel, um menino tímido e sensível é o fio condutor de “Para minha amada morta”. Depois da morte da esposa, Fernando se dedica a recorda o seu amor, arrumando as coisas de sua amada morta. Um dia ele encontra uma fita VHS, que mudará tudo.
Entre os curtas selecionados para a mostra competitiva destaque para os maranhenses “O Assalto”, de Arturo Saboia; “Joca e a Estrela”, de Beto Nicácio; “Cláudio Costa”, de Beto Matuck; e “Macapá”, de Marcos Ponts. Foram selecionados ainda “Quintal”, de André Novais Oliveira; “Rapsódia para o Homem Negro”, de Gabriel Martins; “Tarantul”, de Aly Muritiba e Marja Calafange; “Ameaçados”, de Julia Mariano; “Tereza”, de Maurício Baggio; “Ainda não lhe fiz uma canção de amor”, de Henrique Arruda; “E o Galo Cantou”, de Daniel Calil; “Encontro dos Rios”, de Renata Spitz; “32 Dentes”, de Davi Kolb; “Tem Alguém Feliz em Algum Lugar”, de Alváro Furloni; “Das Águas que Passam”, de Diego Zon; “Objetos”, dirigido por Germano de Oliveira.
O Festival Guarnicê de Cinema é apresentado pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA), por meio do Departamento de Assuntos Culturais (Dac) da Pró-Reitoria de Extensão, Cultura e Empreendedorismo (Proexce). O evento tem apoio da Fundação Sousândrade (Fsadu) com patrocínio da Cemar, por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura.
Preparando o terreno para a Sétima Arte
Longas
“Ralé”, “Para Minha Amada Morta”, “A Travessia” e “O Signo das Tetas” foram
selecionados
Há 39 anos, o Festival Guarnicê de
Cinema movimenta a cena do audiovisual local por ser o maior evento da área no
Maranhão. Este ano, a mostra ocorrerá de 6 a 11 de junho, no Centro Histórico e
a equipe de organização está trabalhando para fechar a programação que deverá
ser divulgada semana que vem. Dos mais de 200 filmes inscritos foram
selecionados 16 curtas e quatro longas que participarão das mostras
competitivas.
Também integrarão a programação desta 39ª edição do evento exibições paralelas, a exemplo da “Mostra Jovem”, “Cenário Maranhão” e “Cenário Brasil”, “Guarnicêzinho” e “Cinema não tem idade”. “Como recebemos muitas inscrições de trabalhos de grande qualidade que não puderam estar nas competitivas porque temos um limite de produções que podem concorrer, vamos incluir muitos dos que ficaram fora das competitivas nas exibições paralelas”, destaca a diretora do DAC e coordenadora geral do evento, Fernanda Pinheiro.
Oficinas, bate-papos, mesas redondas e a participação de personalidades do audiovisual nacional também estarão na programação do Festival. “Estamos mantendo contato com nomes do cinema nacional, mas ainda não podemos divulgar pois não fechamos todos os contatos”, frisa Fernanda Pinheiro. O mesmo vale para a banca de jurados que fará a escolha dos filmes vencedores da mostra. Fernanda Pinheiro adiantou apenas que serão cinco nomes, sendo quatro de outros estados e um representante do Maranhão.
Além de abarcar o cinema local, o Festival Guarnicê também serve como referência para o audiovisual nacional. Prova disto é que em sua 39º edição, o festival recebeu inscrição de filmes provenientes de 18 estados, entre os quais Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Espírito Santo, São Paulo, Bahia, Ceará, Piauí e Rio de Janeiro, este último com sete longas inscritos. Foram 251 produções inscritas, sendo destas 219 curtas e 32 longas-metragens. Do Maranhão são 29 curtas e seis longas.
Fernanda Pinheiro explica que as obras selecionadas para as competitivas apresentam o que há de mais significativo na atual produção nacional. Na hora da escolha a curadoria levou em consideração aspectos técnicos e artísticos como direção, roteiro, fotografia e montagem, mas também observou a relevância cultural e social e a representatividade maranhense, nuances que se alinham com o perfil do festival.
A programação do evento ocorrerá em espaços como o Cine Praia Grande, Teatro João do Vale e Cine Teatro da Cidade. “Nossa vontade era fazermos as exibições das competitivas no Teatro Alcione Nazaré, mas como está em reforma, devemos transferir para o Cine Teatro”, diz Fernanda Pinheiro. As atividades ocorrerão pela manhã, tarde e as competitivas à noite.
Ainda como parte das atividades de organização do festival, estão abertas as inscrições para seleção de alunos dos cursos de graduação da UFMA que desejarem ser monitores no evento. Estão sendo ofertadas 31 vagas.
Escolhidos
Entre os longas-metragens selecionados apenas “O Signo das Tetas”, de Frederico Machado, é maranhense. Competem com ele “Ralé”, de Helena Ignez, “Travessia”, de João Gabriel, e “Para a Minha Amada Morta”, de Aly Muritiba.
Entre os longas-metragens selecionados apenas “O Signo das Tetas”, de Frederico Machado, é maranhense. Competem com ele “Ralé”, de Helena Ignez, “Travessia”, de João Gabriel, e “Para a Minha Amada Morta”, de Aly Muritiba.
Com participação do poeta Nauro Machado, “O Signo das tetas” fala sobre um homem e suas buscas e integra a chamada Trilogia Dantesca, composta ainda por “O exercício do caos”, lançado em 2013 e vencedor do Guarnicê ano passado e “As órbitas da água”, que tem previsão de lançamento para o ano que vem.
Já “Ralé” conta a história de jovens diretores, adolescentes prodígios que estão filmando “A Exibicionista” em uma fazenda numa região paradisíaca. Barão, personagem de Ney Matogrosso, vive nesta fazenda onde celebrará seu casamento com o dançarino Marcelo. O filme investiga poeticamente a alma brasileira, colocando a Amazônia como epicentro do mundo, refletindo a respeito de questões existenciais, legitimando o direito à liberdade e individualidade sexual.
“A Travessia” traz Chico Diaz no papel de Roberto que por desentendimentos é obrigado a viver afastado de Júlio (Caio Castro), seu único filho. Movidos por seus próprios desejos, ambos buscam novos caminhos até que um acidente inusitado deixa por um fio o amor entre pai e filho.
A história de Fernando, um bom homem que cuida do seu filho único, Daniel, um menino tímido e sensível é o fio condutor de “Para minha amada morta”. Depois da morte da esposa, Fernando se dedica a recorda o seu amor, arrumando as coisas de sua amada morta. Um dia ele encontra uma fita VHS, que mudará tudo.
Curtas
Entre os curtas selecionados para a mostra competitiva destaque para os maranhenses “O Assalto”, de Arturo Saboia; “Joca e a Estrela”, de Beto Nicácio; “Cláudio Costa”, de Beto Matuck; e “Macapá”, de Marcos Ponts. Foram selecionados ainda “Quintal”, de André Novais Oliveira; “Rapsódia para o Homem Negro”, de Gabriel Martins; “Tarantul”, de Aly Muritiba e Marja Calafange; “Ameaçados”, de Julia Mariano; “Tereza”, de Maurício Baggio; “Ainda não lhe fiz uma canção de amor”, de Henrique Arruda; “E o Galo Cantou”, de Daniel Calil; “Encontro dos Rios”, de Renata Spitz; “32 Dentes”, de Davi Kolb; “Tem Alguém Feliz em Algum Lugar”, de Alváro Furloni; “Das Águas que Passam”, de Diego Zon; “Objetos”, dirigido por Germano de Oliveira.
O Festival Guarnicê de Cinema é apresentado pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA), por meio do Departamento de Assuntos Culturais (Dac) da Pró-Reitoria de Extensão, Cultura e Empreendedorismo (Proexce). O evento tem apoio da Fundação Sousândrade (Fsadu) com patrocínio da Cemar, por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura.
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