Greve de Garis em São Luís, chega ao terceiro dia
Os agentes de limpeza pública de São
Luís já estão no terceiro dia de paralisação de suas atividades, reivindicando
o pagamento de salários atrasados. Sem o recolhimento de lixo e varrição das
ruas, a capital está tomada por resíduos. Segundo o Sindicato dos Empregados
das Empresas de Asseio e Conservação (SEEAC) ainda não há previsão para o fim
da paralisação.
Bastaram dois dias sem os serviços de limpeza em São Luís para a cidade ficar suja. Desassistida pelo serviço essencial, a população tem recorrido a cantos de praça, canteiros e calçadas para deixar o lixo, até que a situação seja resolvida.
Bastaram dois dias sem os serviços de limpeza em São Luís para a cidade ficar suja. Desassistida pelo serviço essencial, a população tem recorrido a cantos de praça, canteiros e calçadas para deixar o lixo, até que a situação seja resolvida.
Na Camboa, são vários pontos tomados pelo lixo na Avenida José Sarney. Nas calçadas e no canteiro central, o lixo está transbordando das lixeiras. Além do canteiro central, onde fica posicionado um contêiner, o lixo também se acumula em parte da Praça da Camboa. A reforma da praça está em fase de conclusão. Foram instaladas lixeiras, bancos, rampas de acesso para pessoas com mobilidade reduzida e uma academia ao ar livre no local. Mas nesse momento, por causa do lixo, o espaço não está servindo para o convívio e o lazer.
O lixo acumulado também é um problema em outras grandes avenidas, como a
Av. Vitorino Freire. Na altura da Vila Passos, os contêineres estão com o lixo
transbordando apesar dos poucos dias de paralisação do recolhimento dos
resíduos. Uma situação semelhante acontece na Av. Kennedy, onde os moradores da
região costumam descartar lixo no canteiro central. Mas sem a limpeza pública,
todo o espaço está sendo tomado por sacos de lixo.
Prejuízo
No Centro, o lixo também se acumula. Na Praça Deodoro, os vendedores ambulantes têm organizado os resíduos em sacos plásticos, mas eles estão se acumulando. Na Rua Grande, onde há uma intensa produção de lixo, papelão e sacos plásticos estão espalhados nas calçadas, no meio da via e principalmente na porta de algumas lojas que não funcionaram ontem.
Alguns ambulantes também têm limpado parte da via, como aconteceu com Rebeca Gonçalves. “Não concordo com essa paralisação dos garis. A rua fica muito suja e isso afasta os clientes. Nós mesmos varremos e juntamos o lixo para o cliente poder encostar na banca”, disse.
Lojistas temem que a situação prejudique as vendas do fim de ano na Rua Grande. “Os gestores deveriam ter mais responsabilidade de não deixar a Rua Grande chegar nessa situação porque esse é um período de grande movimento. É por causa disso que os clientes acabam indo para os shoppings, que são limpos e organizados”, declarou a gerente da Cattan, Tereza de Jesus.
No Centro, o lixo também se acumula. Na Praça Deodoro, os vendedores ambulantes têm organizado os resíduos em sacos plásticos, mas eles estão se acumulando. Na Rua Grande, onde há uma intensa produção de lixo, papelão e sacos plásticos estão espalhados nas calçadas, no meio da via e principalmente na porta de algumas lojas que não funcionaram ontem.
Alguns ambulantes também têm limpado parte da via, como aconteceu com Rebeca Gonçalves. “Não concordo com essa paralisação dos garis. A rua fica muito suja e isso afasta os clientes. Nós mesmos varremos e juntamos o lixo para o cliente poder encostar na banca”, disse.
Lojistas temem que a situação prejudique as vendas do fim de ano na Rua Grande. “Os gestores deveriam ter mais responsabilidade de não deixar a Rua Grande chegar nessa situação porque esse é um período de grande movimento. É por causa disso que os clientes acabam indo para os shoppings, que são limpos e organizados”, declarou a gerente da Cattan, Tereza de Jesus.
Acordo
No ano passado, os agentes de limpeza pública de São Luís paralisaram as atividades por três dias e o lixo se acumulou em diversos bairros de São Luís. A categoria reivindicava reajuste salarial de 23% e acréscimo de R$ 160,00 no tíquete alimentação. Ao fim do manifesto, os trabalhadores obtiveram reajuste de 6,5% nos salários e aumento de R$ 75,00 no tíquete.
De acordo com Honésio Máximo Pereira da Silva, presidente do Sindicato dos Empregados das Empresas de Asseio e Conservação (SEEAC), os trabalhadores ainda não receberam o salário referente ao mês de novembro e não há previsão de quando deverá ser realizado o pagamento da segunda parcela do 13º salário. “A paralisação continua até os trabalhadores receberem os seus salários”, complementou.
No ano passado, os agentes de limpeza pública de São Luís paralisaram as atividades por três dias e o lixo se acumulou em diversos bairros de São Luís. A categoria reivindicava reajuste salarial de 23% e acréscimo de R$ 160,00 no tíquete alimentação. Ao fim do manifesto, os trabalhadores obtiveram reajuste de 6,5% nos salários e aumento de R$ 75,00 no tíquete.
De acordo com Honésio Máximo Pereira da Silva, presidente do Sindicato dos Empregados das Empresas de Asseio e Conservação (SEEAC), os trabalhadores ainda não receberam o salário referente ao mês de novembro e não há previsão de quando deverá ser realizado o pagamento da segunda parcela do 13º salário. “A paralisação continua até os trabalhadores receberem os seus salários”, complementou.
O Estado entrou em
contato com a Prefeitura de São Luís para obter informações sobre o pagamento
dos trabalhadores, mas até o fechamento desta página nenhuma resposta foi
obtida.
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