Confronto entre torcedores e polícia provoca 22 mortes no Cairo
Cairo, 8 fev (EFE).- Pelo menos 22 pessoas morreram neste domingo em confrontos entre torcedores e forças de segurança antes da partida entre Zamalek e ENPPI no Cairo, segundo informou neste domingo a promotoria egípcia à agência estatal "Mena".
De acordo com fontes médicas, 30 pessoas ficaram feridas na confusão, que começou quando a polícia impediu o acesso de parte da torcida ao estádio da Força Aérea, no leste da capital egípcia.
O Ministério do Interior egípcio explicou em comunicado que torcedores das duas equipes, sem ingressos para a partida, tentaram entrar à força no estádio, cuja lotação estava limitada a dez mil pessoas.
A polícia precisou intervir para evitar que as pessoas "danificassem a propriedade pública", segundo as autoridades. Fontes policiais disseram à Efe que os torcedores queimaram uma viatura oficial e os agentes responderam para prender os responsáveis pelo ataque. Segundo a promotoria, que abriu uma investigação sobre o incidente, dois carros policiais foram incendiados.
As forças de segurança também usaram gás lacrimogêneo para dispersar os torcedores, entre eles os denominados "cavaleiros brancos", como são conhecidos os integrantes da torcida organizada do Zamalek.
Em sua página no Facebook, o grupo acusou as autoridades de terem colocado arames nas portas do clube para impedir os acessos e de usarem gás lacrimogêneo, causando desmaios e sintomas de asfixia entre os torcedores.
Já houve distúrbios antes e durante jogos de futebol em outras ocasiões, mas o incidente deste domingo foi o mais mortífero desde o dia 1ª de fevereiro de 2012, quando 74 pessoas morreram e 254 ficaram feridas em confrontos no estádio de Port Said entre os torcedores do clube local e do Al Ahly, o mais popular do Egito.
Esses fatos, sem precedentes no Egito, levaram as autoridades a proibirem a entrada de público nos estádios, mas a punição já foi liberada para torneios internacionais.
O Ministério do Interior e a Federação Egípcia de Futebol tinham chegado a um acordo para que esse veto terminasse a partir deste mês nas partidas da competição nacional.
O jogo entre Zamalek e ENPPI, pela primeira divisão do Campeonato Egípcio, estava programado para as 19h30 locais e atrasou devido aos distúrbios, mas foi disputado e terminou empatado em 1 a 1.
De acordo com fontes médicas, 30 pessoas ficaram feridas na confusão, que começou quando a polícia impediu o acesso de parte da torcida ao estádio da Força Aérea, no leste da capital egípcia.
O Ministério do Interior egípcio explicou em comunicado que torcedores das duas equipes, sem ingressos para a partida, tentaram entrar à força no estádio, cuja lotação estava limitada a dez mil pessoas.
A polícia precisou intervir para evitar que as pessoas "danificassem a propriedade pública", segundo as autoridades. Fontes policiais disseram à Efe que os torcedores queimaram uma viatura oficial e os agentes responderam para prender os responsáveis pelo ataque. Segundo a promotoria, que abriu uma investigação sobre o incidente, dois carros policiais foram incendiados.
As forças de segurança também usaram gás lacrimogêneo para dispersar os torcedores, entre eles os denominados "cavaleiros brancos", como são conhecidos os integrantes da torcida organizada do Zamalek.
Em sua página no Facebook, o grupo acusou as autoridades de terem colocado arames nas portas do clube para impedir os acessos e de usarem gás lacrimogêneo, causando desmaios e sintomas de asfixia entre os torcedores.
Já houve distúrbios antes e durante jogos de futebol em outras ocasiões, mas o incidente deste domingo foi o mais mortífero desde o dia 1ª de fevereiro de 2012, quando 74 pessoas morreram e 254 ficaram feridas em confrontos no estádio de Port Said entre os torcedores do clube local e do Al Ahly, o mais popular do Egito.
Esses fatos, sem precedentes no Egito, levaram as autoridades a proibirem a entrada de público nos estádios, mas a punição já foi liberada para torneios internacionais.
O Ministério do Interior e a Federação Egípcia de Futebol tinham chegado a um acordo para que esse veto terminasse a partir deste mês nas partidas da competição nacional.
O jogo entre Zamalek e ENPPI, pela primeira divisão do Campeonato Egípcio, estava programado para as 19h30 locais e atrasou devido aos distúrbios, mas foi disputado e terminou empatado em 1 a 1.
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