Para o treinador, o Grêmio não se abateu com os gols sofridos. No primeiro tempo, demorou 18 minutos para empatar a partida. No segundo, para marcar com Moreno, foram 24 de tensa espera até o camisa 9 desviar chute de Souza e marcar.

- Fizemos um gol no sufoco e até pela perseverança. Tomamos o gol e continuamos insistindo, trabalhando bem a bola. Sair daqui desclassificado, com duas bolas achadas, seria injustiça. Mas futebol não tem isso. Conseguimos uma classificação doída, mas a vantagem em Porto Alegre foi muito boa - comentou o treinador.

A única crítica aos seus comandados foi a postura quando com a vantagem. Viu o time saindo demais para o ataque, quando tinha o 1 a 1 do placar, que daria a classificação se fosse mantido até o final.

- Não cheguei a temer pela classificação, o time estava centrado. Tomamos o gol e continuamos bem no primeiro tempo. Tivemos um desconforto no segundo, mas voltamos para o jogo. Eles ficaram com o contra-golpe, e com jogadores com essa característica. Com a vantagem, queríamos fazer o segundo gol quando o 1 a 1 estava bom para nós. Para mim foi o único erro de posicionamento do jogo - disse.

Luxa ainda lembrou que as mudanças no intervalo, com a saída de Elano, para a entrada de Zé Roberto, que iniciou no banco, e de Gilberto Silva, estava programadas. Uma conversa entre os meias e o treinador definiu a questão, por conta da maratona de jogos.

- Fiz o que tinha que ser feito. Elano e Zé vem jogando seguidamente, eles cansaram. Conversei com eles. Falei que ia o Marquinhos, e faço meio tempo cada um. Tirei eles para recuperar. Com a vantagem, iria ser tudo certo. Aí a substituição já passa a ser ruim com a derrota. Jogar aqui é muito complicado. A vantagem que prevaleceu - se defendeu.