I Festival Internacional Lume de Cinema terá início nesta quinta-feira, em São Luís
Serão exibidos mais de 200 filmes que integram o circuito alternativo da sétima arte.
Filmes que não estão no circuito comercial, mostras competitivas, lançamento de livros, entre outras atividades ligadas a sétima arte deverão movimentar São Luís a partir de quinta-feira (14) com a realização do I Festival Internacional Lume de Cinema, promovido pela Lume Filmes no Maranhão. Os ingressos estão sendo vendidos a partir desta segunda-feira (11) na Backbeat (Renascença). Os passaportes terão preços promocionais.
Com atividades realizadas no Teatro Arthur Azevedo, Teatro Alcione Nazareth e Cine Praia Grande, o festival movimentará a cena cultural da cidade e do país, pois terá convidados internacionais e a participação de vários filmes estrangeiros. O evento, apesar de ser a primeira edição, já pode ser considerado um dos mais importantes festivais de cinema realizado no Brasil e a proposta é que se insira definitivamente no calendário cultural de São Luís e do Brasil. “O que é gratificante para a gente é que o Festival de Paulínia, que já existe há vários anos, está tendo a mesma cobertura que o nosso evento que está na primeira edição. Isso mostra a credibilidade da Lume e a importância do evento para a produção de cinema”, explica o idealizador e coordenador do festival, o cineasta Frederico Machado.
Na programação, mostras competitivas, realização de cursos, palestras, workshops e a exibição de mais de 200 filmes que integram o circuito alternativo de produções nacionais e internacionais. Além do lançamento do livro “Os Filmes que Sonhamos” organizado por Frederico Machado e que reunirá ensaios de críticos brasileiros de cinema. A solenidade de abertura, na quinta-feira, no Teatro Arthur Azevedo (Rua do Sol, Centro), às 17h, terá a presença do cineasta filipino Brillante Mendonza, considerado um dos 10 melhores cineastas da atualidade.
Momento - Considerada uma das mais fortes distribuidoras da América Latina, movimentando a cena cinematográfica da atualidade, a Lume Filmes recebeu cerca de 2 mil produções durante a pré-seleção do festival. Filmes do Japão, Filipinas, Coreia, Itália, Bélgica, Holanda, Romênia, Croácia, Argentina, Uruguai, Rússia, Chile, Grécia, Irã, entre outros. Apesar da boa repercussão da mídia internacional, com presença confirmada de jornalistas da América Latina, o evento que tem o orçamento de R$ 210 mil está sendo custeado pela Lume Filmes, pois não tem patrocinadores. “Não temos patrocinadores, mas temos ajuda de pessoas importantes no meio, como cineastas, distribuidoras, produtoras, imprensa. O custo do festival é muito alto, em torno de R$ 200 mil, na realidade, está sendo bancado praticamente todo pela Lume, temos alguns apoios, como o Sistema Mirante que ajuda na divulgação, do Hotel Brisamar e da Mail Boxes, que são muito importantes para divulgação, hospedagem e transporte dos filmes”, explica o idealizador e coordenador do festival, o cineasta Frederico Machado.
Produção - Para Frederico Machado a ausência de patrocinadores tem relação com a retraída produção de cinema no Maranhão, falta de escolas e cursos sobre cinema que leva a uma ausência de uma cultura cinematográfica o que dificulta o interesse dos patrocinadores. “Trata-se de uma gama de fatores, não é só patrocínio para a realização de um evento que falta, não temos uma escola de cinema, não temos curso superior de cinema. O que temos é a ausência de uma cultura cinematográfica que se reflete no pouco interesse das empresas de participar de um evento como este. A nossa intenção é parar a cidade, assim como acontece com o Carnaval e a festa junina. Vamos mostrar que o Maranhão também aprecia e sabe realizar grandes eventos de cinema. O Maranhão nunca será tão visto como nestas duas semanas, nas páginas culturais do país. Isto é fato. Uma empresa aliar a marca seria vista no Brasil todo, e só teria a ganhar com divulgação”, destaca.
Formato inovador é a marca do festival
O Festival Internacional de Cinema trata-se de um aperfeiçoamento de um evento cinematográfico que foi realizado pela Lume Filmes entre os anos de 2004 e 2006, um evento de cinema que permitiu que a então produtora pudesse ser transformada em distribuidora e possibilitasse a circulação de filmes do circuito alternativo. “Com esse contato de fora, decidimos abrir a distribuidora de fato em 2007, começamos a trabalhar com DVD e tivemos uma aceitação muito boa no Brasil todo em termos de crítica, de público, pessoas passaram a colecionar os nossos filmes. Ano passado fomos escolhidos como a melhor distribuidora da América Latina e tivemos contato com as pessoas de fora e abriu as possibilidades da gente realizar um festival deste porte, com perfil autoral, trazendo filmes diferenciados”, destaca.
No evento deste ano, três competições, uma de longas metragens, de curta e a “Mostra Olhar Crítico”. A premiação será distribuída nas categorias de Melhor Filme, Melhor Direção, Melhor Ator, Melhor Atriz, Melhor Roteiro, Melhor Som, Melhor Fotografia, Melhor Montagem, Melhor Trilha Sonora e Melhor Direção de Arte.
Além das competições, o I Festival Internacional Lume de Cinema terá atividades paralelas, como o curso “Introdução à história do cinema”, ministrado pelo crítico de cinema Sérgio Alpendre. O curso fará um passeio detalhado sobre o cinema, abordando desde o cinema mudo até as produções da atualidade. Será realizada ainda a mostra “Alumbramentos,” composta por filmes da produtora cearense e de produções premiadas no Festival de Curtas de Belo Horizonte.
Paralelo as competições, o evento terá espaço para outras atividades, como intervenções teatrais, shows musicais entre outras atividades culturais. “A gente produzirá shows e perfomances. Embora seja um festival de cinema, teremos espaço para outras artes, mas a ideia é focar no cinema, temos duas mostras competitivas, nacional e internacional de curtas, longas e documentários”, adianta Frederico Machado.
Lado B - O festival terá retrospectivas e sessões especiais de cinema. Considerados Hours Concours do Festival serão exibidos cinco filmes. Na abertura, com a presença do cineasta Brillante Mendonza, será exibido o filme “Lola”, uma co-produção entre França e Filipinas.
O filme, de 2009, aborda a história de Lola Sepa, que teve o neto assassinado por um ladrão de celular. Apesar da dor da perda e dispondo de pouco recurso financeiro, teve que custear todas as despesas do funeral e não tem dinheiro para abrir um processo legal contra o suspeito do assassinato. Enquanto isso, Lola Puring, avó de Mateo, acusado do assassinato, está empenhada em tirar o filho da prisão. Logo na primeira audiência, as duas avós têm de ficar frente a frente. Ambas frágeis e pobres, cada uma está determinada a fazer o que for necessário por seu neto. Uma história de delicadeza e de sentimentos familiares.
Além de “Lola”, a programação tem ainda os filmes “Hiroshima” de Pablo Stoll, “Submarino” de Thomas Vinterberg, diretor de “Festa de Família e “Dogma do Amor”, “Triângulo Amoroso” de Tom Tkywer, diretor de “Corra, Lola, Corra), e “Tudo Ficará Bem” de Christoffer Boe. Outro filme de destaque é o triller de terror, extremamente violento “A Serbian Film - Terror Sem Limites”, produção de 2010 que será exibido pela primeira vez no Brasil, sem cortes. A exibição será realizada à meia-noite do próximo sábado, no Teatro Arthur Azevedo. “Essa será a primeira vez que ele passará no Brasil, sem cortes. É um filme de terror extremamente violento, nós iremos passar meia-noite do sábado, lá mesmo no Teatro, vamos levar uma perfomance também”, completa Frederico Machado.
FONTE: IMIRANTE.GLOBO.
Filmes que não estão no circuito comercial, mostras competitivas, lançamento de livros, entre outras atividades ligadas a sétima arte deverão movimentar São Luís a partir de quinta-feira (14) com a realização do I Festival Internacional Lume de Cinema, promovido pela Lume Filmes no Maranhão. Os ingressos estão sendo vendidos a partir desta segunda-feira (11) na Backbeat (Renascença). Os passaportes terão preços promocionais.
Com atividades realizadas no Teatro Arthur Azevedo, Teatro Alcione Nazareth e Cine Praia Grande, o festival movimentará a cena cultural da cidade e do país, pois terá convidados internacionais e a participação de vários filmes estrangeiros. O evento, apesar de ser a primeira edição, já pode ser considerado um dos mais importantes festivais de cinema realizado no Brasil e a proposta é que se insira definitivamente no calendário cultural de São Luís e do Brasil. “O que é gratificante para a gente é que o Festival de Paulínia, que já existe há vários anos, está tendo a mesma cobertura que o nosso evento que está na primeira edição. Isso mostra a credibilidade da Lume e a importância do evento para a produção de cinema”, explica o idealizador e coordenador do festival, o cineasta Frederico Machado.
Na programação, mostras competitivas, realização de cursos, palestras, workshops e a exibição de mais de 200 filmes que integram o circuito alternativo de produções nacionais e internacionais. Além do lançamento do livro “Os Filmes que Sonhamos” organizado por Frederico Machado e que reunirá ensaios de críticos brasileiros de cinema. A solenidade de abertura, na quinta-feira, no Teatro Arthur Azevedo (Rua do Sol, Centro), às 17h, terá a presença do cineasta filipino Brillante Mendonza, considerado um dos 10 melhores cineastas da atualidade.
Momento - Considerada uma das mais fortes distribuidoras da América Latina, movimentando a cena cinematográfica da atualidade, a Lume Filmes recebeu cerca de 2 mil produções durante a pré-seleção do festival. Filmes do Japão, Filipinas, Coreia, Itália, Bélgica, Holanda, Romênia, Croácia, Argentina, Uruguai, Rússia, Chile, Grécia, Irã, entre outros. Apesar da boa repercussão da mídia internacional, com presença confirmada de jornalistas da América Latina, o evento que tem o orçamento de R$ 210 mil está sendo custeado pela Lume Filmes, pois não tem patrocinadores. “Não temos patrocinadores, mas temos ajuda de pessoas importantes no meio, como cineastas, distribuidoras, produtoras, imprensa. O custo do festival é muito alto, em torno de R$ 200 mil, na realidade, está sendo bancado praticamente todo pela Lume, temos alguns apoios, como o Sistema Mirante que ajuda na divulgação, do Hotel Brisamar e da Mail Boxes, que são muito importantes para divulgação, hospedagem e transporte dos filmes”, explica o idealizador e coordenador do festival, o cineasta Frederico Machado.
Produção - Para Frederico Machado a ausência de patrocinadores tem relação com a retraída produção de cinema no Maranhão, falta de escolas e cursos sobre cinema que leva a uma ausência de uma cultura cinematográfica o que dificulta o interesse dos patrocinadores. “Trata-se de uma gama de fatores, não é só patrocínio para a realização de um evento que falta, não temos uma escola de cinema, não temos curso superior de cinema. O que temos é a ausência de uma cultura cinematográfica que se reflete no pouco interesse das empresas de participar de um evento como este. A nossa intenção é parar a cidade, assim como acontece com o Carnaval e a festa junina. Vamos mostrar que o Maranhão também aprecia e sabe realizar grandes eventos de cinema. O Maranhão nunca será tão visto como nestas duas semanas, nas páginas culturais do país. Isto é fato. Uma empresa aliar a marca seria vista no Brasil todo, e só teria a ganhar com divulgação”, destaca.
Formato inovador é a marca do festival
O Festival Internacional de Cinema trata-se de um aperfeiçoamento de um evento cinematográfico que foi realizado pela Lume Filmes entre os anos de 2004 e 2006, um evento de cinema que permitiu que a então produtora pudesse ser transformada em distribuidora e possibilitasse a circulação de filmes do circuito alternativo. “Com esse contato de fora, decidimos abrir a distribuidora de fato em 2007, começamos a trabalhar com DVD e tivemos uma aceitação muito boa no Brasil todo em termos de crítica, de público, pessoas passaram a colecionar os nossos filmes. Ano passado fomos escolhidos como a melhor distribuidora da América Latina e tivemos contato com as pessoas de fora e abriu as possibilidades da gente realizar um festival deste porte, com perfil autoral, trazendo filmes diferenciados”, destaca.
No evento deste ano, três competições, uma de longas metragens, de curta e a “Mostra Olhar Crítico”. A premiação será distribuída nas categorias de Melhor Filme, Melhor Direção, Melhor Ator, Melhor Atriz, Melhor Roteiro, Melhor Som, Melhor Fotografia, Melhor Montagem, Melhor Trilha Sonora e Melhor Direção de Arte.
Além das competições, o I Festival Internacional Lume de Cinema terá atividades paralelas, como o curso “Introdução à história do cinema”, ministrado pelo crítico de cinema Sérgio Alpendre. O curso fará um passeio detalhado sobre o cinema, abordando desde o cinema mudo até as produções da atualidade. Será realizada ainda a mostra “Alumbramentos,” composta por filmes da produtora cearense e de produções premiadas no Festival de Curtas de Belo Horizonte.
Paralelo as competições, o evento terá espaço para outras atividades, como intervenções teatrais, shows musicais entre outras atividades culturais. “A gente produzirá shows e perfomances. Embora seja um festival de cinema, teremos espaço para outras artes, mas a ideia é focar no cinema, temos duas mostras competitivas, nacional e internacional de curtas, longas e documentários”, adianta Frederico Machado.
Lado B - O festival terá retrospectivas e sessões especiais de cinema. Considerados Hours Concours do Festival serão exibidos cinco filmes. Na abertura, com a presença do cineasta Brillante Mendonza, será exibido o filme “Lola”, uma co-produção entre França e Filipinas.
O filme, de 2009, aborda a história de Lola Sepa, que teve o neto assassinado por um ladrão de celular. Apesar da dor da perda e dispondo de pouco recurso financeiro, teve que custear todas as despesas do funeral e não tem dinheiro para abrir um processo legal contra o suspeito do assassinato. Enquanto isso, Lola Puring, avó de Mateo, acusado do assassinato, está empenhada em tirar o filho da prisão. Logo na primeira audiência, as duas avós têm de ficar frente a frente. Ambas frágeis e pobres, cada uma está determinada a fazer o que for necessário por seu neto. Uma história de delicadeza e de sentimentos familiares.
Além de “Lola”, a programação tem ainda os filmes “Hiroshima” de Pablo Stoll, “Submarino” de Thomas Vinterberg, diretor de “Festa de Família e “Dogma do Amor”, “Triângulo Amoroso” de Tom Tkywer, diretor de “Corra, Lola, Corra), e “Tudo Ficará Bem” de Christoffer Boe. Outro filme de destaque é o triller de terror, extremamente violento “A Serbian Film - Terror Sem Limites”, produção de 2010 que será exibido pela primeira vez no Brasil, sem cortes. A exibição será realizada à meia-noite do próximo sábado, no Teatro Arthur Azevedo. “Essa será a primeira vez que ele passará no Brasil, sem cortes. É um filme de terror extremamente violento, nós iremos passar meia-noite do sábado, lá mesmo no Teatro, vamos levar uma perfomance também”, completa Frederico Machado.
FONTE: IMIRANTE.GLOBO.
0 comentários:
Postar um comentário