Festival Varilux reverencia musas do cinema francês
RIO - Manda a etiqueta não revelar a idade das belas moças que servem como guia para este texto. Mas isso não faz falta alguma. O importante é compreender que Catherine Deneuve, Sandrine Bonnaire e Audrey Tautou são estrelas de três diferentes gerações do cinema francês. Todas são divas, todas têm um ar jovial e todas estão no Brasil para participar do Festival Varilux, uma mostra que seguirá até quinta-feira (16), com dez filmes franceses recentes e inéditos no país. E, certamente, todas serão veneradas independentemente da idade. Em São Luís, o festival ocorre na sala 2, do CineSystem.
Na programação do Varilux, Catherine Deneuve, a menos jovem do trio, é a estrela de “Potiche”, de François Ozon, filme sobre a força de uma mulher frente a seu marido mau-caráter. Em coletiva de imprensa em São Paulo, a atriz Catherine respondeu a questionamentos de diversos repórteres. O clima descontraído foi mantido horas mais tarde, em uma conversa da atriz, acompanhada pela tradução da atriz Tuna Dwek.
“Potiche” é seu segundo papel com François Ozon, depois de “8 mulheres”. O que o Ozon tem de especial?
Catherine Deneuve - Ele é um jovem com um olhar subversivo sobre a sociedade. Eu gosto disso. E ele filma muito bem as mulheres, a gente sente que ele tem um interesse pelos personagens femininos.
No filme, sua personagem é submissa ao marido, mas aos poucos domina toda a história. É um filme em homenagem à força feminina?
Catherine Deneuve - Sim, certamente. Ela era uma mulher tradicional, que descobre quem é realmente por uma certa circunstância. Quando Ozon me contou sobre a trama, senti um júbilo imenso em saber os rumos da história. Acho que o mesmo se passa com o público.
Pensando nas mulheres hoje, você acha que elas ainda são submissas aos homens como o filme mostra? A sociedade ainda é tão machista assim?
Catherine Deneuve - Talvez seja possível, até, fazer uma relação com o caso do Dominique Strauss-Kahn, que está sendo acusado de tentar abusar de uma camareira. Ainda há situações em que a mulher é tratada apenas como uma acompanhante. O machismo está presente. Mas o caso de Dominique é diferente. Até agora, não se sabe nada. Fico chocada com a forma como ele está sendo tratado pela imprensa.
Foi uma situação semelhante com a que ocorreu com Von Trier em Cannes?
Catherine Deneuve - Sim, a imprensa se apoderou de uma maneira indecente do caso. O que Von Trier disse é terrível, mas ele se desculpou. Depois do momento em que ele se retratou, a imprensa continuou execrando a pessoa. Um erro se tornou um crime.
Na programação do Varilux, Catherine Deneuve, a menos jovem do trio, é a estrela de “Potiche”, de François Ozon, filme sobre a força de uma mulher frente a seu marido mau-caráter. Em coletiva de imprensa em São Paulo, a atriz Catherine respondeu a questionamentos de diversos repórteres. O clima descontraído foi mantido horas mais tarde, em uma conversa da atriz, acompanhada pela tradução da atriz Tuna Dwek.
“Potiche” é seu segundo papel com François Ozon, depois de “8 mulheres”. O que o Ozon tem de especial?
Catherine Deneuve - Ele é um jovem com um olhar subversivo sobre a sociedade. Eu gosto disso. E ele filma muito bem as mulheres, a gente sente que ele tem um interesse pelos personagens femininos.
No filme, sua personagem é submissa ao marido, mas aos poucos domina toda a história. É um filme em homenagem à força feminina?
Catherine Deneuve - Sim, certamente. Ela era uma mulher tradicional, que descobre quem é realmente por uma certa circunstância. Quando Ozon me contou sobre a trama, senti um júbilo imenso em saber os rumos da história. Acho que o mesmo se passa com o público.
Pensando nas mulheres hoje, você acha que elas ainda são submissas aos homens como o filme mostra? A sociedade ainda é tão machista assim?
Catherine Deneuve - Talvez seja possível, até, fazer uma relação com o caso do Dominique Strauss-Kahn, que está sendo acusado de tentar abusar de uma camareira. Ainda há situações em que a mulher é tratada apenas como uma acompanhante. O machismo está presente. Mas o caso de Dominique é diferente. Até agora, não se sabe nada. Fico chocada com a forma como ele está sendo tratado pela imprensa.
Foi uma situação semelhante com a que ocorreu com Von Trier em Cannes?
Catherine Deneuve - Sim, a imprensa se apoderou de uma maneira indecente do caso. O que Von Trier disse é terrível, mas ele se desculpou. Depois do momento em que ele se retratou, a imprensa continuou execrando a pessoa. Um erro se tornou um crime.
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