Traços da África em exposição Centro Cultural Vale Maranhão, em São Luís (MA).
Obras representativas da arte de 62 povos que habitam 14 países
africanos estão na exposição “Africana: o diálogo das formas”, a ser aberta
hoje, às 19h, no Centro Cultural Vale Maranhão (Praia Grande). São 196 peças da
coleção do médico pernambucano Eduardo Couto, entre máscaras, esculturas e
objetos cerimoniais ou de uso cotidiano, como bancos e apoios de nuca. Entre as
obras, estão algumas produzidas pelos povos Iorubá (Nigéria), Luba (Congo), Dan
(Libéria), Fang (Gabão), Bobo e Gurunsi (Burkina Faso) e Dogon (Mali). A
exposição ficará aberta ao público de amanhã até 1º de novembro, de terça à
sábado, das 10h às 19h. A entrada é gratuita.
São raras as oportunidades de contato dos brasileiros com a arte
africana de alta qualidade e com tal diversidade de origens e linguagens
escultóricas, de acordo com a diretora e curadora do CCVM, Paula Porta. “As
raras oportunidades que temos aqui, de contato direto com a produção artística
africana, nos permitem perceber tantos elementos familiares, tantas permanências,
que nos perguntamos: por que nos mantemos tão longe do que nos é tão próximo?
Por isso, esta exposição nos parece especialmente importante.”, disse.
Mácara Bwoom Kuba, da República
Democrática do Congo
Linguagens
A curadoria da exposição é assinada pela historiadora e pesquisadora de Arte Africana e Afrobrasileira, Juliana Bevilacqua. De acordo com ela, esse conjunto de obras permite observar a riqueza, a imensa diversidade de linguagens e a qualidade escultórica dos artistas. “É a primeira vez que está sendo exposta com essa quantidade de peças. É uma coleção muito importante e rara no Brasil, com uma diversidade muito grande. É um convite à apreciação da riqueza das formas e soluções estéticas encontradas pelos escultores, mas também dos sentidos e dos significados presentes na arte africana”, disse.
A curadoria da exposição é assinada pela historiadora e pesquisadora de Arte Africana e Afrobrasileira, Juliana Bevilacqua. De acordo com ela, esse conjunto de obras permite observar a riqueza, a imensa diversidade de linguagens e a qualidade escultórica dos artistas. “É a primeira vez que está sendo exposta com essa quantidade de peças. É uma coleção muito importante e rara no Brasil, com uma diversidade muito grande. É um convite à apreciação da riqueza das formas e soluções estéticas encontradas pelos escultores, mas também dos sentidos e dos significados presentes na arte africana”, disse.
As obras pertencem à Coleção Eduardo Couto. O médico pernambucano vem
reunindo obras bastante especiais há 23 anos. A admiração pela estética
africana e sua influência na arte do século XX o motivaram a iniciar a coleção,
que pela primeira vez é exposta em seu conjunto e mostra porque essa arte
desperta interesse no mundo todo há mais de dois séculos.
“A coleção é muito diversificada e permite compreender o diálogo entre
arte, diversão, religião e controle social, e perceber como o mundo físico
(clima, geografia, fauna) interfere na estética. Ela nos mostra como o profano
e o espiritual, como um plano e outro se encontram, e nos presenteiam com
arte”, disse. l
Serviço
O quê
Abertura da exposição “Africana: o diálogo das formas”
Quando
Abertura hoje, às 19h; aberta ao público de amanhã até 1o de novembro
Onde
Centro Cultural Vale Maranhão, na Praia Grande
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