Terreno da antiga Cobal do Monte Castelo oferece riscos aos moradores
Moradores e quem mais transita pelas
imediações do antigo prédio da Cobal (Hortomercado), localizado às margens da
Avenida Getúlio Vargas, no bairro Monte Castelo, em São Luís, sofrem com
insegurança, mesmo com a demolição do prédio, que já estava deteriorado pela
ação do tempo e de vândalos e por invasão de usuários de droga. Hoje, o terreno
está tomado por mato e lixo, e o serviço de limpeza tem sido realizado pelo
poder público municipal, quando a responsabilidade pelo espaço é do governo
estadual.
“A situação é crítica. O espaço está abandonado, cheio de lixo e
contaminado por ratos. A limpeza só é feita quando nós, moradores, solicitamos
serviço de intervenção do Comitê Gestor de Limpeza Urbana, quando a secretaria
responsável [Secretaria de Estado das Cidades e Desenvolvimento Urbano] não
toma conta do problema”, disparou o jornalista Joel Jacinto, morador da região.
“É um terreno que deveria ser aproveitado em prol da comunidade, mas a
realidade é que não fazem nada. A gente morre de medo. Eu já fui assaltada
nessa região duas vezes. Logo, os bandidos aproveitam porque é deserto”,
completou a servidora pública Lourdes Moraes.
O segurança de uma escola que funciona próxima à área
abandonada, Falcão Aires, disse que à noite o ambiente “vira uma bagunça”,
porque os usuários de droga rasgam sacos de lixo e espalham os dejetos pela
rua. “Eles bagunçam a rua e botam a vida das pessoas em risco. É uma situação
lamentável e acontece dentro da cidade”, declarou.
Insegurança
O Estado constatou na manhã de ontem (30), que um buraco foi feito pelos usuários de droga na base suspensa ao nível, chão da antiga instalação do Hortomercado, em paralelo à Rua Sílvio Romero, no Retiro Natal, para se abrigarem, no intuito de consumirem substâncias entorpecentes.
O Estado constatou na manhã de ontem (30), que um buraco foi feito pelos usuários de droga na base suspensa ao nível, chão da antiga instalação do Hortomercado, em paralelo à Rua Sílvio Romero, no Retiro Natal, para se abrigarem, no intuito de consumirem substâncias entorpecentes.
O mototaxista Leonardo Costa disse que havia um posto de
mototáxi no local, que também foi derrubado na ação de demolição realizada pelo
estado. “Quando a gente chegou aqui, no dia seguinte, já estava tudo no chão”,
frisou.
Abrigo
Embora o espaço abrigasse usuários de droga e a criminalidade em sua estrutura, servia também como moradia para o morador de rua José de Ribamar Rodrigues, que foi retirado compulsoriamente, após decisão do estado. “Me tiraram daqui e disseram que iam pagar aluguel social. Pagaram quatro meses. ‘Ergueram’ meu benefício e não me deram minha casa ainda […] e eu ‘tô’ na rua”.
Embora o espaço abrigasse usuários de droga e a criminalidade em sua estrutura, servia também como moradia para o morador de rua José de Ribamar Rodrigues, que foi retirado compulsoriamente, após decisão do estado. “Me tiraram daqui e disseram que iam pagar aluguel social. Pagaram quatro meses. ‘Ergueram’ meu benefício e não me deram minha casa ainda […] e eu ‘tô’ na rua”.
A Secretaria de Estado das Cidades e Desenvolvimento Urbano
(Secid) informou, em nota, que no local será construída, além de uma praça, a
Unidade de Emergência do Corpo de Bombeiros, o que demandou tempo para
alteração total do projeto inicial. Frisou ainda que as ruínas do prédio antigo
precisaram ser demolidas, em decorrência da estrutura já fragilizada pela ação
do tempo. Em relação ao morador do terreno, a Secid informa que ele foi
conduzido ao Programa de Aluguel Social, no qual esteve amparado por aluguel de
dezembro de 2017 a maio de 2018, sendo, em seguida, encaminhado ao Programa de
Cadastro Habitacional Minha Casa Minha Vida.
0 comentários:
Postar um comentário