Festa Literária de Paraty presta homenagem a Hilda Hilst

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Festa Literária de Paraty presta homenagem a Hilda Hilst

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A 16ª edição da Festa Liter ária Internacional de Paraty (Flip) está mais intimista. Há mesas sobre a finitude da vida, a existência de Deus, a transcendência, o sexo, o amor, o além. Tudo guiado por Hilda Hilst e sua literatura transgressora. A homenageada desta edição trouxe as palavras-chave sobre as quais a curadora Josélia Aguiar gosta de se ancorar para falar de suas escolhas. “A escuta, o som, o monólogo, as vozes, o palco, o teatro, a dimensão místico-religiosa, a dimensão corpórea, o humano, o animal, o além. Isso tudo está na obra da Hilda Hilst e, de alguma maneira, eu quis que as mesas abordassem essas questões”, avisa Josélia.

Com início na próxima quarta-feira, com orçamento reduzido de R$ 5,8 milhões para R$ 5,3 milhões em relação a 2017, a festa propõe encontro entre autores consagrados e estreantes. É uma direção um pouco diferente de boa parte das primeiras edições, dedicadas a levar à cidade histórica do litoral fluminense um time de cânones que agora cede lugar ao sabor da descoberta de autores mais periféricos, porém não menos interessantes. Este ano, haverá um total de 33 convidados, nove a menos do que na edição anterior.

Colson Whitehead ganhou o prêmio Pulitzer e o National Book Awards em 2017 com Undergournd railroad — Os caminhos para a liberdade; Sérgio Sant’Anna levou quatro vezes o Jabuti e é um dos mais celebrados autores contemporâneos nacionais; Maria Teresa Horta é um patrimônio da poesia portuguesa; e a francesa Leila Slimani foi laureada com o Goncourt em 2016. Ainda entram aí o congolês Alain Mabanckou, vencedor dos franceses Grand Prix de la Littérature e do Renaudot, apontado por críticos como o Beckett africano. Da Rússia, Liudmila Petruchévskaia chegou ao Brasil tardiamente com Era uma vez uma mulher que tentou matar o bebê da vizinha: histórias e contos de fadas assustadores, publicado em português no ano passado. No país de origem, é uma das vozes mais importantes da ficção moderna, proibida durante muito tempo pelo regime soviético e frequentemente colocada no mesmo patamar de Alexander Soljenitsin.

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