Obra de revitalização da Rua Grande está parada

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Obra de revitalização da Rua Grande está parada

Com obra paralisada por necessidade de intervenção da Caema, lojistas temem demora em sua conclusão
Prejudicados dizem não acreditar que os serviços iniciados na primeira quadra da principal via do comércio do Centro sejam concluídos em 60 dias
As obras de revitalização da primeira quadra da Rua Grande estão paralisadas, por imprevistos durante a escavação, para posterior pavimentação. De acordo com a superintendência do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), as dificuldades encontradas são de competência da Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão (Caema).

O superintendente do Iphan, Maurício Itapary, frisou que, para que a obra da primeira quadra da Rua Grande seja concluída no prazo previsto de 60 dias, é necessário que a Caema faça as intervenções necessárias. Itapary disse, ainda, que os pedestres e comerciários poderão reclamar quando o prazo da previsão de entrega estiver vencido. Mas garante que isso não será necessário.

Com as obras, pedestres enfrentam dificuldades de mobilidade. Eles dizem que as atividades de revitalização da via já era aguardada há muito tempo, mas que os transtornos não eram esperados.

Pedestres
Maria do Carmo, que transitava na Rua Grande na manhã de sex­ta-feira 20, disse que ficou contente quando soube que a via faria fazer parte do projeto de revitalização realizado pelo PAC Cidades Históricas, do Governo Federal. “Fiquei contente em saber que uma rua, que passou tanto tempo esquecida, agora está passando por um processo de reforma, mas, infelizmente, nós, pedestres, temos de passar pelos transtornos que as obras ocasionaram”, ressaltou.

O corredor estreito deixado pelos engenheiros responsáveis pela obra tem dificultado o acesso à rua, implicando na passagem do grande número de pessoas que trafegam na área diariamente.
Comerciário
Além de a situação ser caótica para os consumidores que circulam pela maior rua comercial do centro de São Luís, o prejuízo é ainda maior para os camelôs, que sentem os efeitos da obra no bol­so. Muitos alegam que não veem progresso nesta fase de revitalização iniciada na primeira quadra e dizem não acreditar na data de entrega da obra prevista pelos órgãos responsáveis.

“A obra está parada há dias. Os prejuízos para nós, camelôs, aqui da Rua Grande são muitos”, alegou o camelô Gilson de Jesus, que disse estar revoltado com a situação. Ele afirmou, ainda, que obra está afetando, principalmente, pessoas de baixa renda e que tem comprometido o sustento de sua família e de tantos outros vendedores ambulantes, que estão
alocados na região há muitos anos.

Para o comércio lojista do local, a situação não é diferente. “O movimento da loja ficou muito baixo, e nós, lojistas e demais comerciantes, estamos tendo grandes prejuízos. Esperávamos que a obra fosse realizada e entregue com maior rapidez”, declarou Flávio Nascimento, proprietário de duas lojas na via.

O Estado manteve contato com a Câmara de Dirigentes Lojistas de São Luís (CDL), mas até o fechamento desta edição não obteve retorno.

A Caema informou, em nota, que realiza reuniões técnicas e mantém constante diálogo com o Iphan, para colaborar no andamento da obra de revitalização da Rua Grande. No último encontro realizado, na quinta-feira, 19, a Caema acordou em fornecer material e acompanhamento técnico, com vista a acelerar a implantação de uma linha de abastecimento de água com 100 milímetros de diâmetro, confirme previsto no projeto para a área. O material já foi providenciado e deverá estar disponível para implantação até terça-feira, 24.
SAIBA MAIS
A requalificação urbanística da Rua Grande e das praças Deodoro e Pantheon e Alameda Gomes de Castro é realizada com recursos públicos provenientes do Governo Federal, por meio do PAC Cidades Históricas, e foi iniciada em outubro de 2017. A previsão é de que seja concluída em março de 2019.

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