Vencedor do Oscar estreia nas telonas de São Luís
“Moonlight - Sob a Luz do Luar” tem sessões no
Cinépolis; longa do diretor e roteirista Barry Jenkins levou ainda a estatueta
de roteiro adaptado e de ator coadjuvante
Vencedor
do Oscar de Melhor Filme em 2017, “Moonlight – Sob a Luz do Luar”, estreia hoje
no Cinépolis (São Luís Shopping) em duas sessões: às 14h30 (apenas sábado e
domingo) e às 19h30 (de segunda à sexta). O drama aborda uma história atemporal
de relações humanas e autoconhecimento e narra a vida de um jovem
afro-americano desde a infância até a vida adulta e sua luta para encontrar seu
lugar no mundo enquanto cresce num bairro violento de Miami.
O
longa, dirigido por Barry Jenkins (do pouco conhecido “Medicine for
Melancholy”), disputou a estatueta com o musical “La La Land: cantando
estações” que chegou a ser anunciado como vencedor durante a cerimônia
realizada em Los Angeles (EUA), domingo último, 26. A confusão foi causada pela
troca de envelopes. "Moonlight" levou ainda a estatueta de roteiro
adaptado e de ator coadjuvante para Mahershala Ali.
“Moonlight”
traz, ao mesmo tempo, um retrato essencial da vida contemporânea do
afro-americano e uma reflexão intensa, pessoal e poética sobre identidade,
família e amizade. Com produção independente, o filme vem ancorado em
performances de um elenco formado por Mahershala Ali, Shariff Earp, Duan
Sanderson, Alex R. Hibbert, Janelle Monáe, Naomie Harris e Jaden Piner. O
roteiro, além da direção, é de Barry Jenkins.
Enredo
Sexualidade,
etnia, status social, chances na vida, entrega às drogas, criminalidade,
preconceito, bullying. Todos essas questões são abordadas em “Moonlight - Sob a
Luz do Luar”, segundo longa-metragem de Barry Jenkins, que escreveu o roteiro
com base em obra do dramaturgo Tarell Alvin McCraney.
Indicado
a oito categorias, o filme é contado em três capítulos, cada um abordando um
momento chave na vida do protagonista Chiron, de sua infância até tornar-se
adulto, o filme costura temas socialmente relevantes e convida a discutir sobre
formação, escolhas e determinismo social.
Apelidado
de “Little” (pequeno), o tímido Chiron mora numa comunidade pobre da Miami da
explosão do crack dos anos 1980 e, desde novo, sofre com os colegas de escola
que o tacham de bicha (“faggie”) – embora nem ele mesmo, aos 10 anos, saiba o
que isso quer dizer.
Quando
chega na adolescência, a introspecção aumenta na mesma proporção do bullying.
Somam-se mais 10 anos a essa história e Chiron aparece como “Black”, já líder
do tráfico local. O que não muda, ao longo das três fases em que o filme divide
a vida do personagem, é a busca por autoconhecimento – algo universal, inerente
à vida de qualquer um.
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