Propina pagou até vestidos de festa para mulher de Cabral, diz Lava Jato

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Propina pagou até vestidos de festa para mulher de Cabral, diz Lava Jato

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A propina do Comperj (Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro) direcionada ao ex-governador Sérgio Cabral (PMDB), preso nesta quinta (17)num desdobramento da Operação Lava Jato, pagou móveis, eletrodomésticos, veículos, máquinas agrícolas e até vestidos de festa para a ex-primeira-dama do Estado, Adriana Ancelmo.


De acordo com o Ministério Público Federal, Cabral recebeu, em espécie, R$ 2,7 milhões da Andrade Gutierrez pelo contrato de terraplanagem do Comperj -o equivalente a 1% da participação da empreiteira na obra.

O fato foi delatado pelos próprios executivos da empresa, colaboradores da Lava Jato. Cabral sempre negou que tenha solicitado propinas e afirmou ter tido "apenas relações institucionais" com as empreiteiras durante seu governo.

Desse total, R$ 950 mil foram pagos em compras de bens de alto valor, como os vestidos de Ancelmo, e em depósitos bancários de até R$ 10 mil, segundo levantamento parcial do MPF.

"Foi uma estratégia para evitar a fiscalização financeira e tentar esconder o produto do crime", afirmou o procurador Athayde Ribeiro Costa, do Ministério Público Federal no Paraná.

Foram comprados seis vestidos de festa para Adriana Ancelmo, que foi alvo de condução coercitiva da operação, segundo o procurador. Máquinas agrícolas e financiamentos de automóveis também estão entre as compras feitas com propina.

O emissário de Cabral, segundo as investigações, era Carlos Emanuel Miranda, preso preventivamente e apontado pelo MPF como "um grande coletor de dinheiro" para o ex-governador.

Miranda é casado com uma prima do peemedebista e já foi citado na Operação Castelo de Areia, que investigava a Camargo Corrêa.
Segundo a investigação, ele coletava o dinheiro na sede das empreiteiras e o carregava em mochilas

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