Edivaldo Holanda Júnior, Eduardo Braide e a frondosa árvore do sarneísmo

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Edivaldo Holanda Júnior, Eduardo Braide e a frondosa árvore do sarneísmo

Por Roberto Kenard

Eduardo Braide surpreendeu e enfreta Edivaldo Holanda Júnior
Prometi, ontem, escrever hoje sobre a disputa no segundo turno entre Edivaldo Holanda Júnior e Eduardo Braide. Então, vamos lá.
Nem bem acabaram de anunciar a inesperada ida de Eduardo Braide ao segundo turno, a turma de Edivaldo e Flávio Dino meteu a cara nas redes sociais para dizer que Braide é o candidato de Sarney. 


Disseram isso e muitas outras coisas mais de Wellington do Curso. Ele, em vez de administrar a robusta posição que tinha nas intenções de voto, tratou de bater boca. Era o que eles queriam. Funcionou. Wellington não chegou ao segundo turno.

É o caso, agora, de pegar a genealogia política dos que vão se enfrentar e de seus apoiadores.
Em primeiro lugar, Edivaldo Holanda Júnior vem (e ele próprio era) da frondosa árvore sarneísta. O pai, Edivaldo Holanda, nos tempos da ditadura militar, como deputado estadual, defendia os governos ligados a Sarney e o próprio Sarney. Eu era um jovem jornalista, ainda com os pés na Universidade Federal do Maranhão. E o vi incontáveis vezes a defender Sarney e seus aliados.

Mas não precisa ir tão longe. Na disputa entre Jackson Lago e Roseana Sarney pelo Governo do Estado, Edivaldo Holanda, o pai, começou com Roseana e no segundo turno abraçou-se a Jackson.
O principal apoiador de Edivaldo Holanda Júnior, Flávio Dino, é beneficiário do esquema Sarney. O pai de Dino foi deputado estadual e prefeito agarrado a Sarney. Até hoje se mantém fiel ao amigo Sarney.
Mas também não precisamos voltar tanto no tempo. 

Em 2004, Flávio Dino já pensava em se candidatar a prefeito de São Luís. E procurou quem em Brasília? Sim, a senadora Roseana Sarney. Pensava ser candidato a prefeito pelo PT, e o PT já havia se transformado em sarneísta. 

Sei disso, porque fui eu quem escreveu sobre o encontro, o que acabou atrapalhando os planos de Dino. Depois o jornalista Walter Rodrigues, agora já morto, daria amplitude ao que escrevi em primeira mão.

Em 2008, já candidato a prefeito de São Luís, pelo PCdoB, Flávio Dino teve marcado um encontro secreto com Roseana Sarney, então senadora e na oposição. Castelo estava sendo apoiado pelo governador Jackson Lago.

Daquela vez, coube ao deputado Raimundo Cutrim, da base de Roseana e também candidato a prefeito de São Luís, a divulgação do encontro. Ele sentiu-se traído por Roseana. A divulgação levou à não concretização do encontro.

Eduardo Braide?

Bom, também vem da frondosa árvore do sarneísmo. O pai, ex-deputado estadual Carlos Braide, era sarneísta.Assim, meus caros e minhas caras, nessa disputa, quem nunca esteve pendurado na árvore do sarneísmo atire a primeira pedra.

Já os eleitores, estes aguardam pelo bom combate de propostas.

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