O ex-ministro da Casa Civil, José Dirceu, foi preso temporariamente no início da manhã desta segunda-feira (03), em Brasília. O mandado faz parte da 17ª fase da Operação Lava Jato, que também cumpre outras 4 prisões temporárias, 3 preventivas, 26 de busca e apreensão e 6 de condução coercitiva, quando envolve a obrigação de depoimento. Duzentos policiais federais cumprem as ordens judiciais em Brasília, São Paulo e Rio de Janeiro.


Foram decretadas ainda, a partir de representação da autoridade policial que preside os inquéritos policiais, medidas de sequestro de imóveis e bloqueio de ativos financeiros.
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Dirceu já estava em prisão domiciliar em Brasília por sua condenação do processo do Mensalão e é acusado de receber propinas por meio de sua empresa de consultoria na Lava Jato.  A prisão temporária do ex-ministro tem prazo de 5 dias, podendo ser prorrogada pelo mesmo período ou mesmo convertida em preventiva.

O irmão de Dirceu, Luiz Eduardo Oliveira e Silva, que estava em Ribeirão Preto, também foi preso nesta segunda.

"Pixuleco" é o nome dado à esta etapa da operação, referência ao termo usado pelos investigados para falar em propina. Os presos serão encaminhados à Superintendência da Polícia Federal em Curitiba.

A 17ª fase da Lava Jato se concentra no cumprimento de medidas cautelares em relação a pagadores e recebedores de vantagens indevidas. Entre os crimes investigados estão corrupção ativa e passiva, formação de quadrilha, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro.

Os presos serão levados para a Superintendência da Polícia Federal em Curitiba (PR) onde permanecerão à disposição do juízo da 13ª Vara da Justiça Federal. Advogados e juízes verificam como devem proceder com Dirceu, uma vez que ele já cumpre outra pena, mas em prisão domiciliar.

As informações são da Agência Brasil.,