Bois continuam urrando
EDITORIA DE POLÍTICA –
Coluna estado maior -JORNAL O ESTADO DO
MARANHÃO27 de julho – segunda-feira
Grupos
juninos que se apresentaram nos arraiais da Secma ainda não receberam o cachê
acordado. O dinheiro já estaria depositado no BB, mas não pôde ser liberado por
causa de pendências na documentação da Federação das Entidades Folclóricas do
Maranhão.
Mesmo um
mês depois das festas juninas, ainda é possível ouvir o urro dos bois ecoar por
ruas e bairros de São Luís.
Não, não
se trata de São João fora de época, mas da grita dos grupos que ainda receberam
o cachê pelas apresentações realizadas nos arraiais organizados pela Secretaria
de Estado da Cultura (Secma). A promessa era de que o pagamento seria feito na
primeira semana depois do período junino, mas até agora o dinheiro não chegou
ao bolso das agremiações.
A grita é
geral, principalmente porque os grupos costumam contratar músicos, equipamentos
de som e transporte para as apresentações e dependem da verba pública para
pagar por esses serviços.
Em
contado com a Federação das Entidades Folclóricas e Culturais do Estado do
Maranhão, O Estado apurou que o pagamento pode ocorrer ainda esta semana. O
dinheiro já estaria depositado no Banco do Brasil, mas não pôde ser liberado
por causa de pendências na documentação da Federação, que a responsável -
conforme convênio firmado com a Secma - por receber e repassar o cachê para os
grupos.
A atual
diretoria da entidade informou que as pendências são herança da antiga gestão,
incluindo problemas no estatuto – falta de um vice-presidente e de um
tesoureiro, por exemplo. O entrave já estaria solucionado, com a entrega da
documentação necessária para a liberação do dinheiro.
Para quem
tem contas a pagar, a notícia pode servir de alento neste começo de semana.
A coluna
tentou contato com assessoria da Secma durante o fim de semana, para falar
sobre o assunto, mas não obteve retorno.
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