Blocos tradicionais levam amor à Passarela do Samba

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Blocos tradicionais levam amor à Passarela do Samba

Amor foi um dos principais enredos dos desfiles deste Carnaval.
 PAULO DE TARSO JR./IMIRANTE - 15.02.15

Carnaval é uma festa de ritmos e paixões. Ingredientes que se misturaram na noite de desfiles dos Blocos Tradicionais do Grupo A que começaram ainda na noite de sábado (14) e terminaram somente às 3h de domingo (15). Quem esteve na Passarela do Samba de São Luís não se arrependeu do grandioso espetáculo proporcionados pelos blocos que ali desfilaram. Os destaques da noite ficaram por conta da exuberância das fantasias e das variedades dos enredos de 2015: começando por homenagens, passando pela África, pela mitologia grega, pela importância da água até chegar ao amor. O amor e paixão, diga-se de passagem, foram sentimentos bastante explorados na avenida.

Os destaques da noite ficaram pelas belas apresentações dos blocos Os Reis da Liberdade, Os Feras, os Tremendões, Os Apaixonados, Os Indomáveis, Os Fanáticos e Os Vampiros, este último, atual campeão do Carnaval. Foram desfiles marcados pelo envolvimento intenso dos integrantes, que demonstravam com entusiasmo a paixão por sua agremiação.
Dos dezoitos blocos que iriam desfilar na passarela do samba, apenas dezesseis compareceram. Os blocos Mensageiros da Paz e Os Vigaristas do Ritmo foram as ausências.
Grécia, África e amor
O desfile dos blocos tradicionais foi iniciado com Os Especialistas do Ritmo. O bloco do bairro da Fé em Deus levou para a avenida a questão da importância no uso consciente da água. E fez bonito e coloriu a passarela nas cores azul e branco.
Na sequência, um desfile muito divertido do bloco Os Reis da Liberdade. Já na passagem de som, integrantes do bloco distribuíam cachos de uva para o público. O motivo? Era uma homenagem a Baco, deus grego do vinho e das festas. E, como o próprio refrão do samba dizia, o bloco Os Reis da Liberdade “fez voltar toda a orgia para o cenário da imaginação”.
Os Foliões foi o terceiro bloco a se apresentar. Com um enredo sobre “africanidades” onde o “grito da liberdade ecoou”, o bloco foi “guiado pela fé dos ancestrais”. As fantasias do bloco foram um destaque à parte.
Logo depois, Os Brasinhas homenagearam o estilista Chico Coimbra, falecido no ano passado. Usando fantasias com bastante dourado, o bloco quis fazer “estrelas bordadas de amor”, uma alusão ao homenageado.
O bloco Os Feras trouxe à avenida a “paixão ao toque da retinta”. O bloco fez uma apresentação bem interessante e levantou o público. Ingrediente que ajudou, e muito, Os Tremendões que vieram na sequência. Na avenida, Os Tremendões trouxeram uma “ópera de luz”. Com fantasias douradas e com detalhes em amarelo e vermelho, o bloco também foi muito bem.
O Kambalacho do Ritmo, do Anjo da Guarda, trouxe o amor do alerquim, que se apaixonou no Carnaval. A deixa perfeita para Os Apaixonados que foram muito bem em sua apresentação.
O bloco deu vida ao homem de lata, personagem principal em seu enredo, que fez o coração do público bater mais forte para conseguir ser feliz. Os Apaixonados destacaram a importância do amor como forma de renascimento.
Homenagens
Alcântara foi o tema da apresentação dos Tropicais do Ritmo, do bairro do São Cristóvão. O bloco levou para a avenida peculiaridades da cidade maranhense referentes à festa do Divino e ao ao Centro de Lançamento de Alcântara (CLA).
O Príncipe de Roma buscou em Ogum sua fonte de inspiração para conquistar seu nono título no Carnaval Maranhense. O bloco usou sinalizadores de várias cores e caprichou nas fantasias.
São 25 anos de tradição. Com este enredo, o bloco La Boêmio de Fátima contou sua própria história na avenida. Mas a apresentação foi discreta e pouco empolgou o público.
Na sequência, outra homenagem. Desta vez, Os Indomáveis levaram para a avenida sua história no Carnaval maranhense nos últimos 15 anos. E como um guerreiro indomável em busca da vitória, o grito que ecoou na passarela foi um só: “amor, vamos pra guerra pra vencer”.
Do bairro do Goiabal, Os Originais do Ritmo quiseram desvendar os mistérios entre o bem o mal. Os integrantes do bloco eram os cavaleiros que iriam combater o mal.
E o que melhor combater o mal do que a paixão? O fogo ardente da paixão, na verdade, foi o enredo de Os Fanáticos. O bloco do bairro da Liberdade fez um grande desfile. A música contagiou com o amor que está no ar: “fanaticamente eu amo com todo o meu coração”.
O penúltimo bloco a se apresentar foi Os Diplomáticos. O bloco adotou fantasias muito coloridas que, na avenida, deram um colorido especial. No enredo, a presença do bumba meu boi.
Por fim, foi a vez do atual campeão do Carnaval entrar na passarela para defender seu título. E com muita animação e disposição, Os Vampiros encerraram os desfiles dos blocos tradicionais contando seus 15 anos de Carnaval. O resultado: uma bela e linda história.

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