“Hidrogel é uma bomba-relógio. Na Andressa, ela explodiu”, diz Presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica
Desde o último sábado (29), a modelo e apresentadora
Andressa Urach, de 27 anos, está internada em estado grave em
decorrência de complicações provenientes de uma aplicação de hidrogel
(substância composta de poliacrilamida, um tipo de polímero, mais água
ou soro fisiológico) nas pernas. Conhecida pelo corpo escultural, ela
acabou chamando a atenção para um assunto que nem sempre é discutido por
aqueles que querem operar: as consequências que uma plástica, feita de
modo irresponsável ou apenas por obsessão, pode trazer na vida das
pessoas.
Segundo o Presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), Dr. Prado Neto, em conversa com a JP Online, o hidrogel não tem finalidade estética e sim reparadora. “Essa substância é indicada para quem é soropositivo ou quem tem hemiatrofia facial, situações que comprometem o convívio em sociedade já que a pele tende a ficar atrofiada”, observa. Quando Andressa fez a cirurgia, há cinco anos, ela tinha o objetivo de aumentar o tamanho das coxas, deixando-as mais fortes.
Ainda de acordo com Neto, mesmo nas situações reparadoras há um limite para o uso do hidrogel, segundo as diretrizes da Agência Nacional de Vigilância Sanitária.
“A Anvisa permite que sejam utilizados até 50 ml do produto. Ele é altamente inflamatório e causa infecção”, frisa.
A modelo tem 400 ml do líquido em cada coxa e o profissional faz um alerta: “Quanto mais tempo o produto fica no corpo, mais difícil é a retirada dele em casos de complicações, já que a substância se espalha da pele até o osso”. E completa: “hidrogel em grande quantidade é uma bomba-relógio. Na Andressa, ela explodiu”.
Conheça o hidrogel
O material é produzido na Ucrânia, país do leste europeu, e tem a aprovação da Anvisa, mas desde o ano passado não tem licença para ser utilizado no Brasil.
De acordo com o profissional, é fundamental que as pessoas que queiram fazer qualquer tratamento estético procurem por médicos especialistas e saibam a origem da substância que será inserida em seu corpo.
Como o procedimento com hidrogel é barato (cada ml da substância custa de R$ 25 a R$ 30), alguns usuários se oferecem para pagar mais caro que o valor original desde que seja colocado em seu organismo mais líquido do que o permitido pela agência.
“A obsessão pela beleza é tanta que muitas vezes os pacientes acabam fazendo cirurgias com médicos clandestinos, que têm somente interesses mercantilistas”, concluiu o médico.
Segundo o Presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), Dr. Prado Neto, em conversa com a JP Online, o hidrogel não tem finalidade estética e sim reparadora. “Essa substância é indicada para quem é soropositivo ou quem tem hemiatrofia facial, situações que comprometem o convívio em sociedade já que a pele tende a ficar atrofiada”, observa. Quando Andressa fez a cirurgia, há cinco anos, ela tinha o objetivo de aumentar o tamanho das coxas, deixando-as mais fortes.
Ainda de acordo com Neto, mesmo nas situações reparadoras há um limite para o uso do hidrogel, segundo as diretrizes da Agência Nacional de Vigilância Sanitária.
“A Anvisa permite que sejam utilizados até 50 ml do produto. Ele é altamente inflamatório e causa infecção”, frisa.
A modelo tem 400 ml do líquido em cada coxa e o profissional faz um alerta: “Quanto mais tempo o produto fica no corpo, mais difícil é a retirada dele em casos de complicações, já que a substância se espalha da pele até o osso”. E completa: “hidrogel em grande quantidade é uma bomba-relógio. Na Andressa, ela explodiu”.
Conheça o hidrogel
O material é produzido na Ucrânia, país do leste europeu, e tem a aprovação da Anvisa, mas desde o ano passado não tem licença para ser utilizado no Brasil.
De acordo com o profissional, é fundamental que as pessoas que queiram fazer qualquer tratamento estético procurem por médicos especialistas e saibam a origem da substância que será inserida em seu corpo.
Como o procedimento com hidrogel é barato (cada ml da substância custa de R$ 25 a R$ 30), alguns usuários se oferecem para pagar mais caro que o valor original desde que seja colocado em seu organismo mais líquido do que o permitido pela agência.
“A obsessão pela beleza é tanta que muitas vezes os pacientes acabam fazendo cirurgias com médicos clandestinos, que têm somente interesses mercantilistas”, concluiu o médico.
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