As indicações do ex vice-governador Washington Oliveira viraram casos de polícia

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As indicações do ex vice-governador Washington Oliveira viraram casos de polícia


BLOG de Luís Cardoso Política
 
 

Coincidência ou não, mas as pessoas indicadas pelo ex vice-governador Washington Oliveira para cargos nas estruturas estadual e federal dos governos, se revelaram mais tarde envolvidas em negociatas, ilícitos administrativos e práticas nada republicanas.
Aliás, o próprio Oliveira é um exemplo vivo da prática de irregularidades. Ele já foi denunciado no Ministério Público por expedição de cheque sem fundo e por não pagamento de dívidas com gráficas e agência de publicidade Opendoor.

Assim que assumiu o cargo de vice-governador, foi dele a indicação do secretário de Educação Arlindo Raposo. A gestão deste, que era membro do PT à época, foi um desastre e eivada de corrupção. Quando da exoneração do professor, a governadora Roseana Sarney chegou a comentar com um grupo de deputados que Raposo era um caso de polícia.

Depois ele indicou para o Incra o nome de Raimundo Monteiro. O aliado do então vice-governador chegou a ter a prisão decretada e só não foi enjaulado por que usou de habeas corpus preventivo.


Agora Washington indicou para uma das superintendências da Secretaria Estadual de Meio Ambiente, Antônio César Carneiro. Foi lá onde o seu indicado cometeu atos ilícitos e de corrupção.

Carneiro, por último, foi apontado por Washington Oliveira que hoje é membro do Tribunal de Contas, como Superintendente do Incra. Mas foi por causa da lambança que fez na SEMA em 2013 o resultado de sua prisão de hoje pela Polícia Federal.

Outro indicado pelo ex vice-governador foi o diretor da Cadet de Pedrinhas, Cláudio Barcelos, preso em setembro acusado de facilitar fuga de bandidos perigosos.

Como membro do TCE, há comentários naquela corte de que o Washington quer ser o relator das contas da Secretaria de Saúde, comandada hoje pelo genro da governadora, Ricardo Murad. São contas que não batem nem indo e muito menos vindo.

Mesmo exercendo um cargo que não lhe permite mais a prática política partidária, o conselheiro do TCE anda nos corredores do Palácio do Planalto e do Congresso Nacional tentando emplacar cargos no segundo mandato de Dilma Rousseff.

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