Comunidades ameaçadas de despejo fazem protesto em frente ao Palácio dos Leões
Cerca de 100 representantes de comunidades rurais e quilombolas da zona rural de São Luís e do interior do Estado, ameaçadas de despejo por empreendimentos privados, fazem protesto na tarde desta quinta-feira(27) em frente ao Palácio dos Leões. Eles conseguiram romper as barreiras colocadas pela governadora Roseana Sarney em toda a área no entorno do palácio.
Com bandeiras e faixas, eles cobram ações do governo para evitar que comunidades centenárias sejam eliminadas por empresas que estão se instalando no Maranhão.
O motivo dessa revolta foi o adiamento de uma reunião com o Secretário de Estado da Indústria e Comércio, marcada para a tarde desta quinta, onde seriam discutidas soluções para o problema.
“Eles não apresentaram nenhum motivo para o adiamento dessa reunião. Apenas disseram que o secretário não poderia receber os movimentos. Estamos aqui para cobrar providências da própria governadora. Esperamos que ela nos receba, pois são comunidades que existem há mais de cem anos que estão ameaçadas de desaparecer”, diz um dos líderes do movimento.
Entre as comunidades ameaçadas pelos projetos empresariais estão as centenárias Cajueiro e Mãe Chica, na zona rural de São Luís. Os projetos são da Suzano Celulose e da BMK, com implantação de um novo porto na região do Cajueiro.
A segurança do palácio tenta conversar com lideranças do movimento para que conversem com algum interlocutor do governo para agendar uma reunião, se possível, com a governadora.
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