XI Parada Gay será neste domingo, 03 de agosto, na Avenida Litorânea.
A Parada da Diversidade Sexual e Orgulho LGBT tem como objetivo levantar as principais demandas e necessidades da comunidade LGBT, no sentido de sensibilizar o poder público para a implementação de políticas públicas de promoção da cidadania e de combate à homofobia."O tema escolhido para este ano vem como uma homenagem para a população de mulheres lésbicas e bissexuais, pois é um tema que ainda não tinha sido discutido. Então, este ano, a temática foi pensada justamente para dar visibilidade a essas mulheres, por meio do debate e discussões dos seus direitos", afirmou Airton Ferreira, coordenador do Grupo Gayvota, responsável pela realização da Parada em São Luís.
O ponto alto desta edição será amanhã, quando toda a comunidade LGBT e simpatizantes deve se reunir na Avenida Litorânea, a partir das 15h. A organização do evento espera um público flutuante de, pelo menos, 100 mil pessoas, que poderão curtir as diversas atrações que passarão pelo local, como apresentações de gogo boys, gogo girls, drag queens e diversos DJs.
Discussão - Como parte da programação que vem acontecendo durante a semana, foi realizado ontem, no Teatro da Cidade de São Luís, o XI Seminário LGBT, no qual foram discutidos temas relacionados aos direitos humanos da população de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais, bem como a construção de políticas públicas que os contemple.
Entre os convidados para o seminário esteve a secretária de Direitos Humanos da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT), Helena Hemérita. Na ocasião, ela discutiu sobre a necessidade da criação de políticas públicas para a população LGBT, além de debater sobre a situação de patriarcado e dos direitos da comunidade lésbica. "Nós percebemos que houve um crescimento em relação à efetivação de políticas públicas para a comunidade LGBT, mas em um número que ainda não corresponde às necessidades dessa população. Precisamos também debater sobre a situação de patriarcado, que inibe os direitos das mulheres lésbicas", assinalou Helena Hemérita.
À noite também aconteceu a cerimônia de entrega do IV Prêmio Gayvota de Direitos Humanos, que é um reconhecimento às organizações tanto do poder público quanto da sociedade civil que contribuem com a luta em defesa dos direitos humanos e promoção de ações afirmativas em benefício do movimento LGBT.
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No Maranhão, a Secretaria de Estado da Mulher (Semu) editou a Portaria nº 016/2011, que assegura a travestis e transexuais o direito de utilizar o nome social no âmbito da secretaria, assim como já ocorria na Defensoria Pública do Estado (DPE), desde 2010. O nome social é o nome pelo qual travestis e transexuais se identificam e são identificadas pela sociedade, visto que o nome de registro civil não reflete sua identidade de gênero.
Programação
Hoje
9h - Oficina para lésbicas e mulheres bissexuais
Local: Auditório do Convento das Mercês
21h - Reggae da diversidade
Local: Sede da Flor do Samba
Amanhã
15h - Parada do Orgulho LGBT
Local: Avenida Litorânea
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