Anderson Silva diz que há “varios homossexuais no MMA” e minimiza racismo
Por Jovem Pan
fonte: Reprodução/Revista Trip
Anderson Silva
falou sobre temas polêmicos como racismo e homossexualidade em entrevista à Trip
Um dos maiores ícones do esporte brasileiro na atualidade, Anderson
Silva é um exemplo para muitos tanto dentro quanto fora dos ringues, tanto por
sua simplicidade quanto pelo carisma e eloquência.
E o lutador de MMA concedeu uma entrevista àRevista Trip na
qual falou, entre outros assuntos, sobre homossexualidade e racismo. Segundo
Anderson, há muitos gays no mundo das artes marciais mistas, mas o próprio
atleta não acredita que haja muito preconceito contra opções sexuais
diferentes.
“Acho que não tem preconceito, mas tem homossexuais no MMA. Tem vários que não se revelaram ainda”, disse. “Acho que hoje em dia é uma coisa tão boba não expressar o sentimento. Desde que você respeite o espaço das pessoas, respeite seus limites. Você tem que viver sua vida em paz e ninguém tem nada a ver com isso”, prosseguiu.
Na entrevista, Anderson Silva também minimizou o problema do racismo,
frisando que há problemas mais graves em nosso país que não recebem tanta
atenção.
“Quando sou abordado para falar sobre qualquer assunto político, seja racismo ou não, eu dou minha opinião. Mas prefiro me manter calado e evito polêmicas nesse sentido”, exaltou. “Não acho legal. Não que não seja importante. Mas tem outras coisas mais importantes em que a gente tem que focar e gastar mais energia. Na família. Nas crianças do nosso país. Hoje eu fui ao hospital do Graacc [Grupo de Apoio ao Adolescente e à Criança com Câncer] e vi um monte de crianças que estão ali passando por milhões de dificuldades, muitas sem perspectiva de vida, mas lutando para ser felizes. Então eu prefiro focar nessas coisas. Serve para que a gente entenda que nossos problemas são tão pequenos perto do que algumas pessoas passam”, refletiu.
Por fim, Anderson Silva falou sobre a grave fratura que sofreu na perna, na
luta contra Chris Weidman, disse que reviu a luta e admite que chegou a
questionar se conseguiria voltar a lutar.
“Eu cheguei a me perguntar: ‘Será que vou conseguir voltar?’. Mas o Marcio
Tanure, meu médico e do UFC, que me trata há anos, me disse: ‘Relaxa, isso é
mais fácil que cirurgia no menisco’. Aí eu fiquei mais tranquilo”, completou.
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