Homenagens, criatividade e as aguas sagradas do Maranhao como enredos

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Homenagens, criatividade e as aguas sagradas do Maranhao como enredos



A Turma de Mangueira foi a segunda escola da noite de domingo a desfilar na Passarela do Anel Viário. Fundada em dezembro de 1928, a agremiação carnavalesca é uma das mais antigas do Maranhão, nascida de uma turma de amigos no bairro João Paulo. Tem como cores o tradicional verde e rosa e presidente Oziel Ferreira Neto.
Com mais de mil componentes, a Turma de Mangueira trouxe este ano para a avenida o tema Da gravura à grafitagem: a Mangueira Pinta o Sete. A escola buscou inspiração na evolução das diferentes formas da pintura e arte. Para chamar mais ainda a atenção do público, a agremiação teve na comissão de frente a figura do homem pré-histórico das cavernas, passando pelos movimentos rupestres, artísticos, antropológicos até chegar à grafitagem dos tempos modernos.
Império Serrano- A escola que surgiu no bairro Monte Castelo e tem como presidente o mestre Nélio Silva trouxe este ano para a Passarela do Samba o enredo As águas sagradas do Maranhão, fazendo uma referência do líquido universal como fonte de vida, riqueza natural, em especial no Maranhão, onde são abundantes as fontes de água doce e salgada. A escola também retratou na avenida o papel místico que a água possui, pois serve para purificar o corpo e a alma.
Fundada em outubro de 1957, a Império Serrano tem como cores básicas o verde e o branco. Trouxe na ala das baianas a força da comunidade do Monte Castelo para continuar enfrentando outros carnavais, mesmo diante de inúmeras dificuldades.
Turma do Quinto- Já era madrugada quando o clima esquentou na avenida e as atenções se voltaram para a quarta escola a desfilar na Passarela do Samba. A Turma do Quinto, oriunda do bairro Madre Deus, fundada em dezembro de 1940, trouxe este ano o enredo que foi criado no ano passado, mas que ficou guardado por não ter participado do ano passado.
Com o tema No Terreiro Maranhão, o Mestre é Bita do Barão, a escola levantou a multidão nas arquibancadas ressaltando a figura lendária do pai de santo de Codó, Bita do Barão, que veio no último carro da agremiação. A ideia da Turma do Quinto foi mostrar a trajetória de um dos guias espirituais mais famosos do estado. A escola também mostrou a força do sincretismo religioso entre a cultura afro e a religião católica e os mistérios e magias que se formaram ao longo dos anos. Cerca de 1.500 componentes deram o tom da festa e deixaram a avenida sob os gritos de "é campeã".
Favela do Samba - Encerrando o dia de desfile das escolas de samba, a Favela do Samba veio para a avenida disposta a conquistar mais um título do Carnaval maranhense. A escola entrou na Passarela por volta das 3h, numa explosão de fogos de artifício.
A agremiação trouxe para o corredor da folia um total de 2.500 componentes, distribuídos em 20 alas. A escola, que nasceu em outubro de 1950, tem como símbolo a Lira, um instrumento musical e cores básicas o azul, o amarelo e o branco. O presidente é Jeisa da Silva Moraes, que trouxe este ano para a avenida o tema Abram as Cortinas: Favela, O Espetáculo é Você.
A Favela mostrou na Passarela o singelo amor que começou há 63 anos, com as bênçãos dos orixás e sua fama se espalhou pelas fronteiras do bairro Sacavém. A comissão de frente trouxe os arautos carcarás, seguido pelo grande amor entre o mestre-sala e porta-bandeira, o caso Nilsomar Bezerra e Noely Moura.
Para não ficar prejudicada, a escola, que já conquistou 17 títulos, teve que se apressar na avenida para não ultrapassar uma hora de desfile determinado pela direção do Carnaval.


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